terça-feira, 30 de junho de 2020

A Decadência do Partido Republicano em 1889

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“A força dos republicanos civis, realmente, era de pouca valia, exceção feita dos seus pujantes arraiais de Sao Paulo (onde, desde 1882 jornais lhes propagavam as ideias, e á frente destas estavam Rangel Pestana, Campos Sales, Prudente de Morais, Bernardino de Campos, Glicerio, Amer co Brasiliense, Cerqueira Cesar. . .) e do Rio Grande do Sul (onde Julio de Castilhos comandava a sua jovem brigada de positivistas).

O nucleo republicano, isto é, o partido fundado em 3 de Dezembro de 1870 e refundido em 73, não prosperára sensivelmente naqueles dezoito anos. Varios signatarios do manifesto de 70 ou se tinham definitivamente silenciado como Cristiano Otoni, ou passado a servir á monarquia, como o conselheiro Lafaiete. Quintino Bocaiuva continuava a redigir "O Paiz"; afirmára sinceramente, ás vesperas da explosão revolucionaria, que, sem o exército, viriam o Terceiro, o Quarto e o Quinto Reinados. Era esperar que as academias fornecessem o seu grande contingente de estudantes republicanos; que aquela mocidade, que de S. Paulo e Recife irradiava para todas as províncias, comungando o ideal francês ou americano da Republica leiga, levasse a toda parte a sua fé; e da renovação social, que se operava, saísse o ambiente", propicio a mudança das instituições.

Esperava-se e que a morte do imperador Dom Pedro II fosse a solução natural. O povo não esperava a vinda da República. Só se pensava no Futuro Reinado da Imperatriz Isabel I. Nem mesmo o Partido Republicano esperava a proclamação da república. Que só soube das “boas novas” no próprio 15 de Novembro de 1889. Os militares de Deodoro da Fonseca foram os verdadeiros salvadores do Republicanismo Brasileiro em meio ao fervor isabelista.”

Fonte: História da Civilização Brasileira de Pedro Calmon

Via BRAZIL IMPERIAL

O Primeiro Comandante da Guarda Policial do Rio de Janeiro.

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O Brigadeiro João Nepomuceno Castrioto foi militar de carreira no Exército Imperial Brasileiro até o posto de capitão, quando servindo com Luís Alves de Lima e Silva, o futuro Duque de Caxias, foi indicado para comandar a recém criada Guarda Policial da Província do Rio de Janeiro, atual Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro.

Foi companheiro de longa data de Caxias, tendo seu "batismo de fogo" ocorrido na Bahia em 1823, junto com aquele que seria o patrono do Exército. Em 3 de junho de 1835, o capitão Castrioto, que já se havia distinguido na Guerra da Independência e da Cisplatina, é nomeado Comandante Geral da Guarda Polícial, exercendo este cargo por mais de vinte e cinco anos, de 1835 até 1861.

Atuou, como comandante da polícia, no combate ao tráfico de escravos no litoral da província fluminense, predendo mais de 150 traficantes. Atuou também como comandante policial na pacificação das províncias de São Paulo e Minas Gerais quando das Revoltas Liberais contra o governo imperial em 1842.

Após reformar-se no posto de brigadeiro, em 1861, recolheu-se à Fazenda de Sant'Anna, cuja sede ficava no bairro de mesmo nome em Niterói, para cuja capela cogitou-se transferir a igreja da freguesia de São Lourenço. Faleceu em 1874 aos 69 anos de idade.

Via: BRAZIL IMPERIAL