Dom Pedro Henrique -criança- com seu pai, Dom Luis Ma ria -o príncipe perfeito-
A verdadeira lição deixada pelo saudoso Imperador.
Dos mais auspiciosos cuidados foi revestido o Imperador Menino, o segundo deles, Dom Pedro Henrique de Orleans e Bragança - que para os monarquistas estabelecidos e as Casas Reais da Europa e do mundo, era Dom Pedro III do Brasil, nosso Imperador, que apenas com doze anos assumiu o posto de Chefe da Casa Imperial do Brasil.
Dom Luiz de Orleans e Bragança, atual Chefe da Casa Imperial do Brasil e filho de Dom Pedro Henrique, juntamente com seus admiradores, costumam denomina-lo como Condestável das Saudades e da Esperança. E realmente o era. Levou a fundo o sonho da restauração da monarquia no Brasil. Príncipe que mesmo fora de sua Pátria, nunca a faltou com amor.
Casado com uma Princesa Bávara da Casa de Wittelsbach, realizou um consórcio ao gosto da Redentora, sua avó. Teve 12 filhos com Dona Maria da Baviera, os quais consolidam uma das mais respeitadas estirpes mundiais. Entre eles encontram-se Príncipes de Ligne, a futura Condessa de Stolberg-Stolberg, boa parte da aristocracia brasileira e dos Países Baixos. Realeza realmente interessada no povo e em suas mazelas, não em apenas figurar nos meios sociais.
Dom Pedro Henrique desde sua chegada ao Brasil, onde nos primeiros anos passou dificuldades e conseguiu adquirir com ajudas de monarquistas a propriedade de Jacarezinho, viveu uma vida de plena fé cristã e ajuda ao próximo. A venda sem permissão de parte do patrimônio que tinha direito como membro da Família Imperial Brasileira não o deixou abalado, sendo possível dar a seus filhos o que achava mais importante, além da fé, o conhecimento, através dos estudos acadêmicos.
Dom Pedro Henrique e Dona Maria, sempre fizeram de suas vidas uma luta incessante pelo povo do Brasil, respeitando suas vontades e vivendo os momentos críticos de nossa política, mesmo na república, com membros do primeiro escalão das Forças Armadas do Brasil, batendo a sua porta para um golpe militar forçado, similar ao da noite de 15 de novembro do fatídico ano de 1889, nunca aceitou. Respeitava seu povo, tal qual seu bisavô. Nasceu para reinar, mas só aceitaria se o povo quisesse.
Os valores de nosso Príncipe, o Condestável das Saudades e da Esperança, foram repassados aos filhos, que um a um se igualam na honestidade, humanidade, e se equivalem na cultura, caridade e nos demais valores de quem não apenas é nobre de nome, mas também de coração.
Mesmo no anonimato, o mesmo anonimato de Dom Pedro Henrique, os Príncipes de nossa Família Imperial são devidamente exaltados por aqueles que nunca os deixarão e em breve serão por todos, desde o mais desfavorecido até o mais agraciado, saberão quem são seus verdadeiros defensores.
É no ano do centenário de nascimento de tão honrado Príncipe, que devemos saúdá-lo e lembrarmos das lições que deixou em vida para seus súditos.
Viva nossa Família Imperial! Viva Dom Pedro Henrique!
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