Os Imperadores do Brasil, bem como seus antecessores, os Reis de Portugal, eram membros da Sereníssima Casa de Bragança, reinante em nossa Pátria-Mãe Lusa desde 1640. Portanto, durante os reinados do Imperador Dom Pedro I e de seu filho, o Imperador Dom Pedro II, a Dinastia imperante no Brasil foi a Casa de Bragança. Nossa última Soberana bragantina teria sido a Princesa Dona Isabel, filha e herdeira do Imperador Dom Pedro II, impedida de se tornar Imperatriz pelo golpe de 15 de novembro de 1889, que instaurou a República no Brasil, contra a vontade popular.
A Princesa Dona Isabel foi desposada, a 15 de outubro de 1864, na Capela Imperial do Rio de Janeiro, pelo Príncipe Gastão de Orleans, Príncipe do Sangue da França e Conde d’Eu, neto do Rei Luís Filipe I dos Franceses. Sendo assim, os filhos do casal, nascidos a partir de 1874, constituíram a Casa de Orleans e Bragança, um ramo, plenamente independente e soberano, da Casa de Bragança e da Casa de Orleans, e integrando o todo da milenar Dinastia Capetíngia, fundada quando Hugo Capeto foi eleito Rei dos Francos, no ano de 987.
Sucedeu diretamente à Princesa Dona Isabel, como Chefe da Casa Imperial, no dia 14 de novembro de 1921, seu neto, o Príncipe Dom Pedro Henrique de Orleans e Bragança, que, por sua vez, foi sucedido por seu primogênito, o Príncipe Dom Luiz de Orleans e Bragança, que é, desde 5 de julho de 1981, o Chefe da Casa Imperial do Brasil. Seus imediatos herdeiros dinásticos são seus irmãos, o Príncipe Imperial do Brasil, Dom Bertrand de Orleans e Bragança, e o Príncipe Dom Antonio de Orleans e Bragança, casado com a Princesa Dona Christine de Ligne, com quem tem dois filhos dinastas, o Príncipe Dom Rafael e a Princesa Dona Maria Gabriela de Orleans e Bragança.
Também são dinastas uma das irmãs do Chefe da Casa Imperial, a Princesa de Ligne, Dona Eleonora de Orleans e Bragança – casada com Michel, 14º Príncipe de Ligne, Chefe da mais importante Família nobre do Reino da Bélgica, irmão da Princesa Dona Christine –, e seu filho, o Príncipe Hereditário Henri de Ligne.
Ao membros dinastas da Casa Imperial somam-se os seus parentes, irmãos, sobrinhos e primos, que optaram, voluntariamente, por renunciar aos seus direitos sucessórios, a fim de fazerem casamentos não-dinásticos, ou seja, contrair matrimônio com cônjuges não-titulados ou sem paridade nas titulações. As respectivas esposas desses Príncipes, bem como seus descendentes, também são membros da Casa Imperial.
Portanto, consideramos que todo o conjunto da descendência varonil, principesca e legítima da Princesa Dona Isabel e do Conde d’Eu integra a Casa Imperial do Brasil, e todos esses Príncipes e Princesas, dinastas ou não, devem respeito e deferência ao Chefe da Casa Imperial, Imperador “de jure” do Brasil, representante máximo da tradição monárquica brasileira e suprema autoridade no que tange à nossa Monarquia, nos termos dos Artigos 11 e 98 da Constituição Política do Império do Brasil, de 25 de março de 1824.
Foto –
Membros da Família Imperial do Brasil reunidos no Castelo de Beloeil, no Reino da Bélgica, por ocasião do casamento, celebrado a 18 de junho de 2016, de S.A. a Princesa Alix de Ligne com o Conde Guillaume de Dampierre.
Impossibilitado de comparecer, S.A.I.R. o Príncipe Dom Luiz de Orleans e Bragança, Chefe da Casa Imperial do Brasil, foi condignamente representado por seus irmãos e imediatos herdeiros dinásticos, S.A.I.R. o Príncipe Imperial do Brasil, Dom Bertrand de Orleans e Bragança, e S.A.R. o Príncipe Dom Antonio de Orleans e Bragança, acompanhado de sua esposa, S.A.R. a Princesa Dona Christine de Ligne de Orleans e Bragança, e filhos, SS.AA.RR. o Príncipe Dom Rafael e as Princesas Dona Maria Gabriela e Dona Amélia de Orleans e Bragança, esta última acompanhada do marido, o Sr. James Spearman.
Também presentes, outros irmãos e cunhados do Chefe da Casa Imperial: S.A.R. a Princesa Dona Isabel de Orleans e Bragança (1944-2017); S.A.R. a Princesa de Ligne, Dona Eleonora de Orleans e Bragança, mãe da noiva, junto ao seu marido, S.A. Michel, 14º Príncipe de Ligne, e filho, S.A. o Príncipe Hereditário Henri de Ligne; SS.AA.RR. o Príncipe Dom Fernando e a Princesa Dona Maria da Graça de Orleans e Bragança e suas filhas, S.A.R. a Princesa Dona Isabel de Orleans e Bragança, acompanhada do marido, o Conde Alexander de Stolberg, e SS.AA.RR. as Princesas Dona Maria da Glória e Dona Luiza de Orleans e Bragança; SS.AA.RR. o Príncipe Dom Alberto e a Princesa Dona Maritza de Orleans e Bragança e seus filhos, SS.AA.RR. os Príncipes Dom Pedro Alberto e Dom Antonio Alberto e as Princesas Dona Maria Beatriz e Dona Ana Thereza de Orleans e Bragança; S.A.R. a Princesa Dona Maria Thereza de Orleans e Bragança, acompanhada do marido, o Fidalgo Johannes Hessel de Jong, e dos filhos, o Fidalgo Johannes Pedro e a Fidalga Maria Pia de Orleans e Bragança de Jong; e S.A.R. a Princesa Dona Maria Gabriela de Orleans e Bragança, acompanhada do marido, o Dr. João Marcos Pilli.
Ainda, outras sobrinhas do Chefe da Casa Imperial: S.A.R. a Princesa Dona Ana Luiza de Orleans e Bragança, acompanhada do marido, o Sr. Paulo Ibrahim Mansour, e do filho mais velho, o Sr. Guilherme de Orleans e Bragança Mansour; S.A.R. a Princesa Dona Maria Carolina de Orleans e Bragança, acompanhada do marido, o Sr. Nuno de Carvalho Moreira, e dos filhos, o Sr. Joaquim Pedro e a Srta. Maria Sofia de Orleans e Bragança Moreira; S.A.R. a Princesa Dona Maria Elisabeth de Orleans e Bragança, acompanhada do marido, o Dr. Pablo Trindade de Souza; S.A.R. a Princesa Dona Maria Eleonora de Orleans e Bragança; S.A.R. a Princesa Dona Maria Thereza de Orleans e Bragança, acompanhada de seu então noivo, hoje marido, o Sr. Guilherme dos Santos Zanker; Dona Maria Antonia de Orleans e Bragança, acompanhada do marido, o Sr. Eduardo de Carvalho Moreira, e dos filhos, os Srs. Eduardo de Orleans e Bragança Carvalho Moreira Filho e Manuel de Orleans e Bragança Carvalho Moreira; e Dona Maria Francisca de Orleans e Bragança, acompanhada de seu então noivo, hoje marido, o Sr. Michael Anthony Whyte.
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