sábado, 8 de julho de 2017

A MONARQUIA NAS AMÉRICAS

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Sucessivas gerações, vitimadas pela propaganda anti-monárquica que se estabeleceu no Brasil após o golpe de 15 de novembro de 1889, tiveram cravado fundo no seu subconsciente político a ideia de que a Monarquia, banida de uma vez de nosso Continente com a independência dos Estados Unidos e com a queda da Monarquia no México, e depois no Brasil, se tornara de vez incompatível com o solo americano.

Tão fundo se lhe cravara essa convicção que, a não poucos de nossos compatriotas, causaria surpresa deitar a atenção sobre o exemplo naturalmente bem sucedido da Coroa Britânica, a refulgir com êxito e tranquilidade sobre as imensas vastidões do Canadá. De fato, ainda na semana passada, o Canadá comemorou seus 150 anos, com uma Monarquia vigorosa e popular, e o herdeiro do Trono, o Príncipe de Gales, acompanhado de sua esposa, a Duquesa da Cornualha, representou sua mãe, a Rainha Elizabeth II do Canadá, que, devido à idade avançada, já não faz mais viagens de longa distância, nas celebrações.

Surpresa ainda maior seria descobrir que há ainda outras Monarquias nas Américas, além do Canadá: a Soberana Britânica reina sobre outros nove países americanos, como Jamaica, Belize e Bahamas. Ou que, no extremo norte do Continente, a Groenlândia é um território da Coroa da Dinamarca, e ainda que três ilhas caribenhas, Aruba, Curaçau e São Martinho, integram o Reino dos Países Baixos.

Assim sendo, dizer que o regime monárquico é incompatível com o solo americano é uma grande falácia! Afinal, não experimentou o Brasil 67 anos de estabilidade, progresso e prestígio internacional durante o Império, enquanto a América Latina ia se dividindo em uma verdadeira colcha de retalhos, formada por republiquetas governadas por tiranetes e caudilhos e guerreando entre si? Os canadenses não têm a felicidade de desfrutar da continuidade, seriedade e honradez da Monarquia, quando comparados aos seus vizinhos estadunidenses, quanto mais após o espetáculo de baixíssimo nível que foram as eleições presidenciais do ano passado?

Mesmo na Argentina e nos Estados Unidos, que nunca estiveram sob a forma de governo monárquico após se tornarem independentes, há florescentes movimentos monarquistas, visando uma união de coroas com a Espanha e o Reino Unido, respectivamente. Ainda nos Estados Unidos, o “The New York Times”, maior jornal do País e referência jornalística mundial, que muitas vezes adota uma postura mais à esquerda, publicou um editorial, em novembro do ano passado, no auge do embate entre o republicano Donald Trump e a democrata Hillary Clinton, dizendo “Considere uma Monarquia, América”.

Não faltam razões para o Brasil restaurar sua Monarquia, e um crescente número de brasileiros parecem concordar com tal afirmação. E quando o Império do Brasil voltar a ser realidade, será apenas uma “volta para a casa”, um retorno a uma ordem natural que jamais deveria ter deixado de existir.

Foto: SS.AA.RR. o Príncipe de Gales e a Duquesa da Cornualha, na histórica Carruagem de Estado, junto ao Governador-Geral do Canadá, David Johnston, e sua esposa, Sharon Johnston, na Colina do Parlamento, na capital canadense de Ottawa, nas celebrações dos 150 anos do Canadá.

Um comentário:

  1. O Canadá é um tipico classico da necessidade de valores conservadores no monarcas que regem o país. Quantas leis ridiculas estao passando no Canadá com por exemplo : casamento com animais, sansões pesadissimas contra qq um que questionar a idendidade de genero. Pq o governador geral se cala com estas leis vindas do congresso?

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