sábado, 15 de julho de 2017

SERÁ QUE OS FRANCESES DECIDIRAM RESTAURAR A MONARQUIA?

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“Será que os franceses finalmente perceberam o erro do seu regicídio e decidiram restaurar a Monarquia?” Esta pergunta foi a primeira frase do artigo de Jonathan Miller para a revista britânica “The Spectator”, de 4 de julho, um dia após o novo Presidente da França, Emmanuel Macron, ter “fascinado, seduzido e confundido” com seu discurso de uma hora e meia dirigido aos parlamentares franceses, tanto da Assembleia Nacional quanto do Senado, reunidos no Palácio de Versalhes – o magnífico monumento de Luís XIV, o “Rei-Sol”.

O Presidente Macron apontou os seus objetivos de governo, como uma profunda reforma das instituições políticas, o desenvolvimento da economia, a restauração da União Europeia e, acima de tudo, recuperar a antiga glória da França.

O mesmo Emmanuel Macron, em julho de 2015, quando era Ministro da Economia do Governo de François Hollande, em entrevista ao site jornalístico francês “Atlantico”, afirmou a necessidade de haver um Monarca: “A democracia comporta sempre uma forma de incompatibilidade, porque ela não basta a si mesma. Há entre o processo democrático e o seu funcionamento um [elemento] ausente. Na política francesa, este [elemento] é a figura do Rei, cuja morte eu penso fundamentalmente que o povo francês não desejava. O Terror causou um vazio emocional, imaginário, coletivo [...]. Tentou-se depois preencher este vazio [...]: são as eras napoleônica e gaulista, notavelmente. No tempo restante, [contudo], a democracia francesa não preencheu mais o espaço.”

Se é fato, atestado pelo próprio Presidente da República Francesa, que os franceses desejam e carecem de um Rei, ninguém melhor para sê-lo que o legítimo herdeiro dinástico da Monarquia francesa, o Príncipe Henri de Orleans, Conde de Paris, tetraneto do Rei Luís Filipe I dos Franceses. Sob a liderança desse nobre Príncipe da Casa de Orleans, o povo francês veria a reafirmação de seus valores e tradições, desenvolvendo um sentido de grande família entre todos os compatriotas e permitindo ao País ter seus olhos no futuro e no progresso, tomando por base segura a sabedoria e os valores do passado.

O Conde de Paris, como Chefe da Casa Real da França, ainda que viva em uma República, tem plena consciência de seu dever histórico para com o povo francês. Sua presença, assim como de sua Família, é frequentemente requisitada em diversos eventos em toda a França, evidenciando a boa relação, o respeito e o carinho que permanece entre a Família Real e seu povo.

No aspecto internacional, quanto a sua ligação com nossa Pátria, o Conde de Paris é primo-segundo do Príncipe Dom Luiz de Orleans e Bragança, Chefe da Casa Imperial do Brasil, por serem ambos bisnetos da Princesa Dona Isabel, a Redentora, e do Conde d’Eu. Além do parentesco, também se assemelham pelos valores cristãos que defendem, bem como pela História e Tradição que encarnam.

Imagem: quatro gerações de legítimos Reis da França, S.A.R. o Príncipe Henri, Conde de Paris, com seu segundo filho varão, S.A.R. o Príncipe Jean, Duque de Vendôme, o qual carrega nos braços seu primogênito, S.A.R. o Príncipe Gaston de Orleans, junto ao busto do anterior Conde de Paris, pai homônimo do atual titular.

2 comentários:

  1. Veja bem, Romênia também decidiu voltar a monarquia; Rússia está cada vez mais unânime em torno da ideia. Por que não aqui? OU é o lula de novo com a força do xxxxx de quem mesmo?

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