domingo, 4 de fevereiro de 2018

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Foto tirada no 90º aniversário do falecido Henri de Orleans, Conde de Paris (1908-1999), no Castelo de Amboise.

Entre os convidados, e na foto:

- Otto von Habsburg, último Príncipe herdeiro, de fato, da Áustria;

- Dom Luiz de Orleáns e Bragança, de jure, Imperador do Brasil;

- Micaëla Anna, Princesa de Joinville;

- Henri de Orleans, então Príncipe de Joinville;

- Farah Pahlavi, última Imperatriz do Irã;

- Henri de Orleans, Conde de Paris;

- Princesa Isabel de Orleans e Bragança, Condessa de Paris;

- Dom Pedro Gastão de Orleáns e Bragança;

- Príncipe Albert de Mônaco;

- Maria Vladmirovna, Grã-Duquesa da Rússia;

- Princesa Maria Gabriella de Savoia;

- Princesa Claude de Orleans;

- Princesa Theresa Theodora de Orleans e Bragança;

- A Condessa Dobrzensky;

- O Duque de Magenta;

- A Duquesa de Magenta;

- Princesa Bianca de Savoia-Aosta;

- E outros...

sábado, 3 de fevereiro de 2018

Batalha de Monte Caseros

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A Batalha de Monte Caseros, também chamada de Batalha de Caseros ou dos Santos-Lugares, foi uma das batalhas da Guerra contra Oribe e Rosas (1851-1852) (e parte da guerra civil uruguaia, denominada "Guerra Grande"), travada a 03/02/1852. Nela defrontaram-se o Exército da Confederação Argentina e o da aliança da Província de Entre Ríos.

O "EXÉRCITO GRANDE"

Em 1851, o general e governador da província de Buenos Aires, Juan Manuel Rosas, declarou guerra ao Brasil. Em oposição a isto, firmaram um acordo em 21/11/1851 os governos de Entre Ríos, Corrientes, Uruguai e do Império. Por este tratado, o general Justo José de Urquiza se comprometia a atravessar o rio Paraná e combater Rosas. Para tanto constituiu-se o denominado Exército Grande, integrado por entrerrianos, correntinos, brasileiros, uruguaios e alguns habitantes de Buenos Aires.

As forças aliadas eram compostas por 20 mil argentinos, entre os quais destacavam-se personagens como o futuro presidente Bartolomé Mitre, liderado pelo governador de Entre Ríos, Urquiza, 1.700 uruguaios, sob o comando de Cesar Diaz, e 4.000 soldados de elite brasileiros, sob o comando do então Barão de Caxias, distribuídos em cerca de 16 mil cavalarianos, 9 mil soldados de infantaria e mil de artilharia, totalizando 25.700 a 26.000 homens, com 45 a 50 canhões.

E do lado argentino, Rosas possuía cerca de 15 mil cavalarianos, 10 mil soldados de infantaria e 10 mil artilheiros, num total de 35 mil homens no máximo, com 60 canhões.

A ESTRATÉGIA MILITAR BRASILEIRA

Caxias traçou o plano da campanha: as forças aliadas subiriam o rio Paraná até o melhor ponto para desembarque para marchar contra as forças de Rosas. Parte da esquadra brasileira ficaria na Colônia do Sacramento, em frente a Buenos Aires para o caso de uma necessidade de ameaçar a capital portenha, se Rosas opusesse resistência.

Dando cumprimento ao plano, a esquadra sob o comando de Grenfell forçou a passagem fortificada de Tonelero. O exército aliado desembarcou no porto de Diamante e foi ao encontro das forças de Rosas.

A DERROTA DE ROSAS

O exército aliado partiu em direção a capital argentina de Buenos Aires com o intuito de conquistá-la por terra, enquanto o Exército Imperial iria atacar pelo mar. No entanto, o exército aliado acampou a cerca de 9km de Buenos Aires a 01/02/1852 e dois dias depois encontrou o exército de Rosas.

Na madrugada do dia 3 de fevereiro, o comandante-em-chefe aliado José Justo Urquiza percorreu as fileiras aliadas e ao passar pelas tropas brasileiras, gritou: "Viva o Brasil! Viva o Imperador!" e os soldados responderam com "viva ao comandante e aos aliados".

Os comandantes aliados eram Manuel Marques de Souza, Pirán, Galán, Urquiza e os futuros presidentes argentinos, Bartolomé Mitre e Domingo Sarmiento (que anos antes havia combatido Rosas escrevendo textos contra o ditador) que se reuniram em conselho e decidiram iniciar a batalha.

O ditador Rosas escolheu o melhor terreno para o seu exército, dispondo-o no topo de um monte em Caseros, do outro lado de um ribeirinho chamado Arrojo Morón, e quase que imediatamente, entre 9 e 11 horas da manhã, a vanguarda de ambos os exércitos começou a atirar.

A formação do exército aliado era a seguinte: no flanco direito, estava reunida a cavalaria argentina sob o comando do General Anacleto Medina. No centro, sob o comando do brigadeiro Manuel Marques de Sousa, estava concentrado o grosso da infantaria, formada em sua maioria por brasileiros e argentinos, protegendo as peças de artilharia ao fundo.

À esquerda, mais divisões de cavalaria sob o comando do General Juan Pablo Lopez e de Urquiza, sendo auxiliadas pela infantaria uruguaia e por um regimento de cavalaria comandado pelo tenente-coronel Osório. O plano de combate era enviar as divisões de cavalaria situadas nos extremos do exército para atingirem os flancos do inimigo, que seriam atingidos em cheio ao meio pelo avanço da infantaria e pelos ataques da artilharia.

Por sua vez, a formação do exército argentino de Manuel Rosas estava definida da seguinte maneira: no topo do morro havia a Chácara de Caseros, composta por duas casas, onde o ditador estava alojado com o seu Estado-maior e também com 5 batalhões de infantaria. Na frente das casas, estava alojada parte da artilharia, que estava protegida por fossos. Do centro para a direita, estava o restante da artilharia, e do centro para a esquerda, a cavalaria junto com a infantaria.

Logo que o exército aliado ultrapassou o ribeirinho, começou a sofrer um pesado bombardeio. Para colaborar com o ataque ao flanco direito de Rosas, Urquiza partiu para um ataque pelo flanco com regimentos de cavalaria sob as ordens do Major-General Benjamim Visoro, esmagando o inimigo.

O lado esquerdo logo sofreu um pesado ataque por parte das peças de artilharia de Rosas. No centro, a infantaria brasileira, auxiliada pela uruguaia, com dificuldades por causa do terreno lamacento, consegue ultrapassar os fossos e conquistar as duas casas, após um embate violento de baionetas com as tropas de Rosas.

Minutos antes das forças aliadas alcançarem a chácara de Caseiros, don Juan Manuel Rosas escapou do campo de batalha e, disfarçado de marinheiro, pediu auxílio a Robert Gore, representante britânico em Buenos Aires, que o transportou para o Reino Unido, onde passou os últimos 20 de vida.

A batalha terminou às 15:00 horas, e o saldo de mortos do lado aliado fora em torno de 400 homens, enquanto no exército de Rosas fora em torno de 1.200. No entanto, pela duração e proporções da batalha, é mais provável que o número de mortos tenha sido mais alto.

Culminando a derrota infligida a Oribe no Uruguai, com o reconhecimento final do Governo da Defesa de Montevidéu como o legítimo, a batalha de Monte Caseros determinou a queda definitiva do Governo de Rosas e propiciou a criação da Confederação Argentina, presidida por Urquiza.

CURIOSIDADES

Nesta batalha o Exército Brasileiro empregou cerca de uma centena de atiradores de elite alemães, contratados. Estes homens, equipados com então modernos fuzis de agulha Dreyse, foram estrategicamente distribuídos entre as unidades de Infantaria, sob o comando do Capitão Francisco José Wildt da Guarda de São Leopoldo.

A sua missão foi a de caçar os artilheiros de Rosas no seu raio de alcance, facilitando essa surpresa tática o rompimento das posições de Artilharia inimiga, e a penetração do 2º Reg. de Cav, sob o comando do então Tenente-coronel Manuel Luís Osório, futuro Marques do Herval. Estes alemães passaram à história com o apelido de "brummer" (resmungões).

Remember the Maine, A First-of-its-Kind Warship

The Navy has a long, proud history of leading in energy innovation and change, according to Secretary of the Navy Ray Mabus.
“From sail to coal to oil to nuclear and now to alternative fuels, the Navy has led the way,” he said during a speech Sept. 11, 2013, to the National Defense University.

Such was the case 123 years ago today, Nov. 18, 2013, when USS Maine was launched in New York. And with her, as with each new first-in-its-class ship since then, she featured some of the best technological advances of her time.

At the end of the Civil War in 1865, the Navy had only 600 ships, mostly wartime purchases made of timber. By 1879, the Navy had whittled down to 142 ships, where only 48 were available for service.  The 48 ships that were available were outdated, wooden or ironclads.

With Congress concerned more about rebuilding the country after the end of the Civil War, little was done to maintain the Navy. That is until 1883, when a British-built warship called Riachuelo was delivered to Brazil that gave South America an edge in sea power.

Hilary A. Herbert, the chairman of the House Naval Affairs Committee in 1883, warned Congress: “if all this old navy of ours were drawn up in battle array in mid-ocean and confronted by the Riachuelo it is doubtful whether a single vessel bearing the American flag would get into port.”

President Chester Arthur began the Navy’s modernization and with the Navy Act of 1883, four new steel cruisers were authorized and then later the Navy’s first armored battleships, USS Maine and USS Texas.

A contest was held to pick a designer for the ships. For Maine, it was Theodore D. Wilson, who created a cross between the lighter armored cruiser and a heavier battleship. Similar to another armored cruiser, Great Britain’s HRM Inflexible, Maine’s turrets were en echelon, placed so either could fire and not affect the other, and were offset from the ship. Designed originally as an armored cruiser, at 6,682 tons, she became the first of a class of armored battleships with 60 tons of nickel-based steel on her hull.

Maine’s power plant was given the highest priority for its fighting strength, also a first for a U.S. capital ship. The ship’s two inverted vertical triple-expansion steam engines were a departure from previous ships that had their engines mounted horizontally so they could be protected below the waterline. Maine’s engines were more efficient, had lower maintenance costs and could produce higher speed. The ship’s high and low pressure cylinders were separated to give the ship greater flexibility when the ship was running under lower power, so the high and intermediate power cylinders could be run together as a single compound engine for economical running.

Originally designed with a three-mast rig in case of engine failure and for long-range cruising, one mast was removed in 1892 after the ship was launched, but before she was completed.

Upon her commissioning on Sept. 17, 1895, USS Maine was sent to protect American interests in Cuba, which was struggling to fight for independence from Spanish rule. It was there, in Havana harbor in 1898, where an explosion would bring down the Maine, killing most of her crew. Her sinking would become the tipping point for the beginning of the Spanish-American war.

Nearly 125 years later, the newest platform to hit the seas is the first-in-its-class aircraft carrier Gerald R. Ford (CVN-78), which was commissioned Nov. 9, 2013. The Ford-class aircraft carriers, like Maine in her time, employ the next generation of naval technology.  http://navylive.dodlive.mil/2013/11/08/navys-most-advanced-aircraft-carrier-ready-for-christening/

Just as the Navy recovered from the stagnant growth of post-Civil War years, today’s Navy continues to adapt and adjust to the challenging budgetary times now.

“We have the most advanced platforms in the world, but quantity also has a quality all its own,” Mabus said at the National Defense University. “Twelve years ago, on 9/11 2001, our fleet stood at 316 ships. By 2008, after one of the great military build-ups in American history, that number had dropped to 278 ships.”

In 2008, the Navy put four ships under contract. Since then, another 60 ships have gone under contract and by 2019 the current plan will return the fleet to 300 ships, Mabus said.

“Initiatives to spend smarter and more efficiently through things like competition, and multi-year buys, and, frankly, by driving harder bargains on behalf of taxpayer dollars, have created the way to provide our nation and our Navy with the platforms we need to execute our missions.”

The U.S. Navy must be prepared not only for times of war, but more importantly, during times of peace, as evidenced with the quick deployment of USS George Washington to assist with humanitarian relief in the Philippines after the category 5 Typhoon Haiyan struck in the Pacific Nov. 7, 2013.

“In peace we will still deploy, day after day, year after year, just as we have for 238 years,” Mabus said. “We respond to every crisis when the nation calls, whether it’s in combat or in response to a natural disaster… Before the bell rings and long after the guns go silent, presence means we are where it counts, not just at the right time, but all the time.”

He added a strong and agile U.S. Navy assures America’s allies and partners that “we are there, and assure those who may wish our country and allies harm that we’re never far away. That is American seapower.”

LINK ORIGINAL - U.S. HISTORY

No ES, herdeiro da família real critica reformas e Judiciário

Príncipe Luiz Philippe de Orleans e Bragança
Tetraneto de Dom Pedro II, Luiz Philippe de Orleans e Bragança avalia que as assistências dadas pelo País são medíocres; ele também destaca que, ao contrário do senso comum, um monarca vive como uma pessoa de classe média do povo para o qual governa

"Tudo que é nacional é medíocre. Como você vai entregar o que cada cidade e comunidade precisa a partir do ponto de vista central de Brasília?", questiona o príncipe da família real brasileira Luiz Philippe de Orleans e Bragança. Ele, que veio ao Espírito Santo nesta sexta-feira (26), pela primeira vez, para lançar seu livro "Por que o Brasil é um País Atrasado?", sugere que Nação tem que delegar deveres e não concentrar determinadas responsabilidades.

Em entrevista exclusiva ao Gazeta Online, ele avalia que o problema maior é que temos um País que faz muita coisa. "Desde a venda de gasolina até proteção da soberania nacional. Está errado isso", exclama. Orleans e Bragança afirma que o Brasil se envolveu em uma abrangência de atividades que não condizem ao próprio propósito. "Não deveria ser papel do País ter uma Previdência. Poderiam ter, sim, em âmbito estadual, mas não federal", defende.

O herdeiro diz que a única assistência que o Governo Federal consegue dar é de Ministério Público, Polícia Federal, Exército e Justiça. Além disso, tem que proporcionar o bom funcionamento dessas instituições e a ordem pública. Em contrapartida, Orleans e Bragança critica: "Uma das coisas que aponta e mostra que estamos mal é que o nosso Judiciário não é independente".

"JUDICIÁRIO É CORPO POLÍTICO"

Orleans e Bragança dispara que não se pode nem chamar os juízes do Supremo Tribunal Federal (STF) com esse título. "Eles são indicados de partidos de grandes oligarquias partidárias. Você tem juízes que vieram com Collor de Mello, Fernando Henrique Cardoso, Lula e Dilma. Cada um defende sua facção, sua ideologia. Então ali não é juiz, é um corpo político", alfineta.

Para ele, a nomeação de juízes, então, precisa ser urgentemente revista. Em contrapartida, o herdeiro da família real chama o juiz Sérgio Moro de "pérola do Judiciário". "Mas têm outros (juízes) que são partidários e querem jogos de poder, jogos de interesse, e esses é que temos que eliminar do sistema".

O príncipe também avalia que o impeachment de Dilma foi condizente com a vontade popular, bem ampla na época do fato, e foi, sim, na sua visão, legítimo. Mas diz que no próprio ponto de vista, naquele momento, deveriam ter sido realizadas as eleições gerais. Isso porque de acordo com Orleans e Bragança, assumiu um vice, que tem legitimidade no papel, mas não de fato, que abraçou as reformas.

"Vivemos uma loucura de uma loucura", define, referindo-se à reforma da Previdência, por exemplo, já que pensa que a Nação não tem condições de ter um método de aposentadoria obrigatório. "Eu não queria ter uma previdência federal, estatal e obrigatória na mão do Governo Federal", ironiza.

REPÚBLICA PARLAMENTARISTA

O herdeiro sugere que uma boa alternativa para o Brasil atual é uma República Parlamentarista. Isso porque, nesse regime, teríamos um pilar responsável por restabelecer a ordem pública e a legitimidade, coisa que não se alcança com três poderes, na visão dele.

Segundo Orleans e Bragança, o País ainda poderia evoluir para um sistema monárquico. "Diria que é uma evolução monárquica. Temos que retomar o fio da meada de como os países desenvolvidos estão. Eles mantiveram o quarto poder e hoje estão aí, muito desenvolvidos. E nós, naquele momento da história, voltamos atrás e eliminamos, retrocedendo", avalia.

"POR QUE O BRASIL É UM PAÍS ATRASADO?"

Último livro escrito por Orleans e Bragança, "Por que o Brasil é um País Atrasado?" traz questionamentos, avaliações e comentários que exemplificam o que fazer para entrarmos, de fato, no século XXI. Para ele, a obra pauta bastante as reformas de Estado - o contrário do que defende a maioria dos candidatos eletivos atualmente no Brasil. "Aliás, somos atrasados em relação ao potencial que nós temos", pondera.

"Eu represento uma visão de Estado. Nós temos que ter essa outra visão de Estado. Que não pode permitir populismo, e isso é uma proposta apartidária. Então não posso dar apoio a nenhum candidato, senão vou partidarizar um tema de abrangência nacional", diz.

Ele veio ao Espírito Santo nesta sexta-feira (26) para uma noite de autógrafos que acontece na Saraiva Megastore, no Shopping Vitória, a partir das 19h deste sábado (27). O evento é aberto ao público.

PODER MODERADOR NÃO REMUNERADO

Como o próprio herdeiro propõe: "Por que não um poder moderador não remunerado? Não estamos na ordem pública há 130 anos, por que agora vai voltar e vamos querer receber para isso?", diz, se referindo à sua família. Para ele, a vontade de defender o Brasil é maior e é legítima, e isso não precisa ser remunerado.

Em contrapartida, ele explica como a monarquia pode ser mais barata de custear do que o regime que vivemos hoje. "Para um monarca você tem três, quatro presidentes, e você tem custos altíssimos. O Movimento Monárquico já mostrou e comparou até a monarquia espanhola com repúblicas de outros países, que gastam mais", revela.

Para ele, a maioria dos monarcas não vive na luxúria. Apesar da pompa e circunstância do Cerimonial, como ele mesmo define, eles (os monarcas) têm uma vida de classe média que tem que ser condizente com a real condição do povo. "É que quando se fala em monarca as pessoas já imaginam um contexto absolutista, que já está errado. Então tem que desmistificar isso", conclui.

COM MONARQUIA, CARGA TRIBUTÁRIA PODERIA CAIR

Orleans e Bragança pondera que a carga tributária de um país tem que ser ínfima, isto é, o mínimo possível. Isso porque, segundo ele, o tributo serve para o governo cobrir um assunto no qual a sociedade falhou. "Isso quer dizer que quanto mais falhamos como sociedade, mais delegamos ao governo funções às quais nós é que deveríamos dar conta", exemplifica.

De acordo com ele, a sociedade não é capaz de fazer por conta própria e, então, esses deveres são entregues ao governo. "Nesse sentido, temos que fazer uma reforma tributária para a sociedade e para as empresas. Eliminar as cascatas de impostos, abaixar as barreiras tributárias, abaixar tributo de importação para fomentar a competição", finaliza.

"VITÓRIA É LINDA"

Em sua primeira visita ao Espírito Santo, o príncipe se diz encantado por Vitória. Ele, que chegou nesta sexta-feira (26) pouco depois do almoço, deve seguir uma agenda turística neste sábado (27).

Ainda na noite desta sexta-feira (26), Orleans e Bragança participará de um jantar com frentes da liderança pró-monarquíca capixaba.

LINK ORIGINAL - GAZETA ONLINE

O REGICÍDIO DESCRITO POR DOM MANUEL II

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«Há já uns poucos de dias que tinha a ideia de escrever para mim estas notas íntimas, desde o dia 1 de Fevereiro de 1908, dia do horroroso atentado no qual perdi barbaramente assassinados o meu querido Pai e o meu querido Irmão…No dia 1 de Fevereiro regressavam Suas Majestades El-Rei D. Carlos I a Rainha a senhora D. Amélia e Sua Alteza o Príncipe Real de Villa Viçosa onde ainda tinha ficado…

Meu Pai não tinha nenhuma vontade de voltar para Lisboa. Bem lembro que se estava para voltar para Lisboa 15 dias antes e que meu Pai quis ficar em Villa Viçosa: Minha Mãe pelo contrário queria forçosamente vir. Recordo-me perfeitamente desta frase que me disse na véspera ou no próprio dia que regressei a Lisboa depois de eu ter estado dois dias em Villa Viçosa.

“Só se eu quebrar uma perna é que não volto para Lisboa no dia 1 de Fevereiro. Melhor teria sido que não tivessem voltado porque não tinha eu perdido dois entes tão queridos e não me achava hoje Rei! Enfim, seja feita a Vossa vontade Meu Deus! (…) houve uma pessoa minha amiga (que se não me engano foi o meu professor Abel Fontoura da Costa) que disse a um dos Ministros que eu gostava de saber um pouco o que se passava, porque isto estava num tal estado de excitação. O João Franco escreveu-me então uma carta que eu tenho a maior pena de ter rasgado, porque nessa carta dizia-me que tudo estava sossegado e que não havia nada a recear! Que cegueira!

Mas passemos agora ao fatal dia 1 de Fevereiro de 1908, sábado. De manhã tinha eu tido o Marquês Leitão e o King. Almocei tranquilamente com o Visconde d’Asseca e o Kerausch. Depois do almoço estive a tocar piano, muito contente porque naquele dia dava-se pela primeira vez “Tristão e Ysolda” de Wagner em S. Carlos…

Um pouco depois das 4 horas saí do Paço das Necessidades num “landau” com o Visconde d’Asseca em direcção ao Terreiro do Paço para esperarmos Suas Magestades e Alteza. Fomos pela Pampulha, Janelas Verdes, Aterro e Rua do Arsenal. Chegámos ao Terreiro do Paço. Na estação estava muita gente da corte e mesmo sem ser. Conversei primeiro com o Ministro da Guerra Vasconcellos Porto, talvez o Ministro de quem eu mais gostava no Ministério do João Franco. Disse-me que tudo estava bem.

Esperamos muito tempo; finalmente chegou o barco em que vinham os meus Pais e o meu Irmão. Abracei-os e viemos seguindo até a porta onde entramos para a carruagem os quatro. No fundo a minha adorada Mãe dando a esquerda ao meu pobre Pae. O meu chorado Irmão deante do meu Pai e eu diante da minha mãe. Sobretudo o que agora vou escrever é que me custa mais: ao pensar no momento horroroso que passei confundem-se-me as ideias.

Que tarde e que noite mais atroz! Ninguém n’este mundo pode calcular, não, sonhar o que foi. Creio que só a minha pobre e adorada Mãe e Eu podemos saber bem o que isto é! vou agora contar o que se passou n’aquella historica Praça.

Sahimos da estação bastante devagar. Minha mãe vinha-me a contar como se tinha passado o descarrilamento na Casa-Branca quando se ouviu o primeiro tiro no Terreiro do Paço, mas que eu não ouvi: era sem duvida um signal: signal para começar aquella monstruosidade infame, porque pode-se dizer e digo que foi o signal para começar a batida.

Foi a mesma coisa do que se faz n’uma batida às feras: sabe-se que tem de passar por caminho certo: quando entra n’esse caminho dá-se o signal e começa o fogo! Infames! Eu estava olhando para o lado da estátua de D. José e vi um homem de barba preta , com um grande “gabão”. Vi esse homem abrir a capa e tirar uma carabina. Eu estava tão longe de pensar n’um horror d’estes que me disse para mim mesmo, sabendo o estado exaltação em que isto tudo estava “que má brincadeira”.

O homem sahiu do passeio e veio se pôr atrás da carruagem e começou a fazer fogo…Quando vi o tal homem das barbas que tinha uma cara de meter medo, apontar sobre a carruagem percebi bem, infelizmente o que era. Meu Deus que horror. O que então se passou só Deus minha mãe e eu sabemos(…) porque mesmo o meu querido e chorado Irmão presenceou poucos segundos porque instantes depois também era varado pelas balas.

Que saudades meu Deus! Dai-me a força Senhor para levar esta Cruz, bem pesada, ao Calvário! Só vós, Meu Deus sabeis o que tenho sofrido! Logo depois do Buíça ter feito fogo (que eu não sei se acertou) começou uma perfeita fuzilada, como numa batida às feras! Aquele Terreiro do Paço estava deserto nenhuma providência! Isso é que me custa mais a perdoar ao João Franco (…)

Imediatamente depois do Buíça começar a fazer fogo saiu de debaixo da Arcada do Ministério um outro homem que desfechou uns poucos de tiros à queima-roupa sobre o meu Pai; uma das balas entrou pelas costas e outra pela nuca, que O matou instantaneamente. Que infames! para completarem a sua atroz malvadez e sua medonha covardia fizeram fogo pelas costas.

Depois disto não me lembro quase do resto: foi tão rápido! Lembra-me perfeitamente de ver a minha adorada e heróica Mãe de pé na carruagem com um ramo de flores na mão gritando àqueles malvados animais, porque aqueles não são gente «infames, infames».

A confusão era enorme. Lembra-me também e isso nunca poderei esquecer, quando na esquina do Terreiro do Paço para a Rua do Arsenal, vi o meu Irmão em pé dentro da carruagem com uma pistola na mão. Só digo d’Ele o que o Cónego Aires Pacheco disse nas exéquias nos Jerónimos: «Morreu como um herói ao lado do seu Rei»! Não há para mim frase mais bela e que exprima melhor todo o sentimento que possa ter…

Quando de repente já na Rua do Arsenal olhei para o meu queridíssimo Irmão vi-O caído para o lado direito com uma ferida enorme na face esquerda de onde o sangue jorrava como de uma fonte! Tirei um lenço da algibeira para ver se lhe estancava o sangue: mas que podia eu fazer? O lenço ficou logo como uma esponja.

No meio daquela enorme confusão estava-se em dúvida para onde devia ir a carruagem: pensou-se no hospital da Estrela, mas achou-se melhor o Arsenal. Eu também, já na Rua do Arsenal fui ferido num braço por uma bala. Faz o efeito de uma pancada e um pouco uma chicotada: foi na parte superior do braço direito…Deus quis poupar-nos! Dou Graças a Deus de me ter deixado a minha Mãe que eu tanto adoro. Sempre foi a pessoa que eu mais gostei neste mundo e no meio destes horrores todos dou e darei sempre graças a Deus de me A ter conservado!

Quando a Minha adorada Mãe saiu da carruagem foi direita ao João Franco que ali estava e disse-lhe ou antes gritou-lhe com uma voz que fazia medo «Mataram El-Rei: Mataram o meu Filho». A minha pobre Mãe parecia doida. E na verdade não era para menos: Eu também não sei como não endoideci. O que então se passou naquelas horas no Arsenal ninguém pode sonhar! A primeira coisa foi que perdi completamente a noção do tempo. Agarrei a minha pobre e tão querida Mãe por um braço e não larguei e disse à Condessa de Figueiró para não a deixar.

De meu Pai e mesmo meu Irmão não tinha grandes esperanças que pudessem escapar. As feridas eram tão horrorosas que me parecia impossível que se salvassem. (…) já lá estava o Ministério todo menos o Ministro da Fazenda Martins de Carvalho…Preveniu-se para o Paço da Ajuda a minha pobre Avó para vir para o Arsenal. Eu não estava quando Ela chegou. Estavam-me a tratar o braço na sala do Inspector do Arsenal…

A minha pobre e adorada Mãe andava comigo pelo Arsenal de um lado para o outro com diferentes pessoas: Conde de Sabugosa, Condes de Figueiró, Condes de Galveias e outros falando de sempre num estado de excitação indescritível mas fácil de compreender. De repente caiu no chão! Só Deus e eu sabemos o susto que eu tive! Depois do que tinha acontecido veio aquela reacção e eu nem quero dizer o que primeiro me passou pela cabeça…Minha Mãe levantou-se quase envergonhada de ter caído. É um verdadeiro herói. Quem dera a muitos homens terem a décima parte da coragem que a minha Mãe tem.

Pouco tempo depois de termos chegado ao Arsenal veio ainda o major Waddington dizendo que os Queridos Entes ainda estavam vivos; mas infelizmente pouco tempo depois voltou chorando muito. Perguntei-lhe «Então?» Não me respondeu. Disse-lhe que tinha força para ouvir tudo. respondeu-me então que já ambos tinham falecido! Dai-lhes Senhor o Eterno descanso e brilhe sobre Eles a Vossa Luz Eterna Ámen!

Pouco depois vi passar João Franco com o Aires de Ornelas (Ministro da Marinha) e talvez (disso não me lembro ao certo) com o Vasconcelos Porto, Ministro da Guerra, dirigindo-se para a Sala da Balança para telefonarem que se tomassem todas as previdências necessárias. São isto cenas, que viva eu cem anos, ficarão gravadas no meu coração. Agora já era noite o que ainda tornava tudo mais horroroso e sinistro: estava já então muita gente no Arsenal, e principiou-se a pensar no regresso para o Paço das Necessidades.

No presente momento em que estou escrevendo estas linhas estou repassando com horror, tudo no meu pensamento! Entrámos então para o landau fechado, a minha Avó, minha Mãe e o Conde de Sabugosa e eu. Saímos do Arsenal pelo portão que deita para o Cais do Sodré onde estava um esquadrão da Guarda Municipal comandado pelo Tenente Paul: Na almofada ia o Coronel Alfredo de Albuquerque: à saída entregaram ao Conde de Sabugosa um revólver; minha Avó também queria um.

Viemos então a toda brida para o Paço das Necessidades. À entrada esperavam-nos a Duquesa de Palmela, Marquesa do Faial, Condessa de Sabugosa, Dr. Th. de Mello Breyner, Conde de Tattenbach, Ministro da Alemanha e a Condessa, e muitos criados da casa. Foi uma cena horrorosa! Todos choravam aflitivamente. Subimos muito vagarosamente a escada no meio dos prantos e choros de todos os presentes. Acompanhei a minha pobre e adorada Mãe até ao seu quarto e deixei a minha pobre Avó na sala.»

POST ORIGINAL - APAM / Associação dos Autarcas Monárquicos

QUANTO GANHA UM PARLAMENTAR?

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O senso comum nos leva a crer que a Monarquia, com suas cerimônias tradicionais e pomposas, seja naturalmente mais dispendiosa, mas isso não se verifica na realidade. Pelo contrário, quando se faz uma comparação mesmo entre países europeus, é possível notar que naqueles onde há um Monarca existe maior austeridade e respeito ao dinheiro público.

Enquanto isso, no Brasil, nossa desacreditada classe política, mergulhada em um dos maiores escândalos de corrupção de todo o mundo, faz crescer sobre si a rejeição popular, sem qualquer constrangimento ou respeito aos interesses do povo que representa, em razão dos seus altíssimos salários e privilégios desproporcionais. Segundos dados de 2016 do “Congresso em Foco”, cada Deputado Federal custa por ano R$ 2.023.949,28 (dois milhões, vinte e três mil, novecentos e quarenta e nove reais e vinte e oito centavos), somando salário e benefícios; no total, os 513 parlamentares da Câmara dos Deputados recebem R$ 1.038.285.980,64 (um trilhão, trinta e oito milhões, duzentos e oitenta e cinco mil, novecentos e oitenta reais e sessenta e quatro centavos). Isso, claro, sem levar em conta a quantidade de dinheiro recebida por políticos por meios ilícitos.

Dados apresentados pela Fundação Indigo de Políticas Públicas – que tomam por base informações do FMI, "Inter-Parliamentary Union", Euronews, websites e documentações governamentais – apontam o Reino da Espanha como o País no qual o salário básico dos parlamentares é o menor em proporção à renda média da população (1,33). Em seguida estão outras Monarquias como Suécia (1,63), Dinamarca (1,76), Reino Unido (2,1), Austrália (2,95), Nova Zelândia (3,02) e Japão (3,59); todos à frente do Brasil, onde, vergonhosamente, o que recebe um congressista é 16,1 vezes mais do que a média do brasileiro.

Em 2012, o Jornal da Band, da TV Bandeirantes, apresentou uma interessante série de reportagens de nome “Suécia – Políticos sem mordomia”, que está toda disponível no YouTube. Lá um Deputado Federal recebe, em valores daquele ano, o equivalente a R$ 13 mil mensais, o dobro do salário de um professor sueco. Sem qualquer mordomia, os parlamentares passam a semana em apartamentos funcionais simples de até 40m2, dividindo entre si lavanderia e cozinha comunitária, sem empregados domésticos.

A realidade sueca nos faz refletir sobre qual é a verdadeira finalidade do político. Não é outra além de representar os interesses daqueles que o elegeram. A política não pode ser uma carreira nem uma fonte de privilégios. Certamente, temos algumas lições a aprender com o Reino da Suécia, bem como as demais Monarquias Constitucionais.

"Suécia: Políticos Sem Mordomia" - Parte 1
https://www.youtube.com/watch?v=uIo-_xRsjis

"Suécia: Políticos Sem Mordomia" - Parte 2
https://www.youtube.com/watch?v=bTBZBAbKU8I

"Suécia: Políticos Sem Mordomia" - Parte 3
https://www.youtube.com/watch?v=Wu5CTvSbJek

IMAGEM: Infográfico representando o salário básico de um parlamentar em proporção à média de renda de sua população.

A LINHA DE SUCESSÃO AO TRONO BRASILEIRO

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A Linha de Sucessão ao Trono e à Coroa do Brasil é regulada pela Constituição Imperial de 25 de março de 1824, que define, em seu Capítulo IV – “Da Sucessão do Império”:

Art. 116. O Senhor Dom Pedro I, por Unânime Aclamação dos Povos, atual Imperador Constitucional e Defensor Perpétuo, imperará sempre no Brasil.

Art. 117. Sua descendência legítima sucederá no Trono, segundo a ordem regular de primogenitura e representação, preferindo sempre a linha anterior às posteriores; na mesma linha, o grau mais próximo ao mais remoto; no mesmo grau, o sexo masculino ao feminino; no mesmo sexo, a pessoa mais velha a mais moça.

Art. 118. Extintas as linhas de descendentes legítimos do Senhor Dom Pedro I, ainda em vida do último descendente, escolherá a Assembleia Geral a nova Dinastia.

Art. 119. Nenhum estrangeiro poderá suceder na Coroa do Império do Brasil.

Art. 120. O casamento da Princesa herdeira presuntiva da Coroa será feito a aprazimento do Imperador; não existindo Imperador ao tempo em que se tratar deste consórcio, não poderá ele se efetuar sem aprovação da Assembleia Geral. Seu marido não terá parte no Governo e somente se chamará Imperador depois que tiver da Imperatriz filho ou filha.

Para além dos dispositivos constitucionais, acrescenta-se que a Família Imperial Brasileira não vê na restauração da Monarquia uma “esperança” no sentido literal da palavra, isto é, a ambição pessoal a um cargo público capaz de conferir vantagens individuais. A perspectiva de uma restauração é, na verdade, uma missão perene a cumprir, para a qual nossos Príncipes e Princesas estão sempre prontos, pelo bem do Brasil, pois foram criados de acordo com os princípios monárquicos instituídos pelos Imperadores Dom Pedro I e Dom Pedro II e pela Princesa Dona Isabel e preservados por seus sucessores, no exílio e durante a República. A Família Imperial está preparada para servir à Nação Brasileira com a dedicação, o amor e a sabedoria que foram tão característicos de seus antepassados.

Seguindo o estabelecido pela Constituição Imperial de 1824, a atual linha de sucessão ao Trono do Brasil é a seguinte:

1. Sua Alteza Imperial e Real o Príncipe Dom Luiz de Orleans e Bragança, Chefe da Casa Imperial do Brasil.

Nascido em 6 de junho de 1938, Sua Alteza é o primogênito do Príncipe Dom Pedro Henrique de Orleans e Bragança, Chefe da Casa Imperial do Brasil de 1921 a 1981, e da Princesa Dona Maria da Baviera de Orleans e Bragança, neto homônimo do Príncipe Dom Luiz de Orleans e Bragança, bisneto da Princesa Dona Isabel, trineto do Imperador Dom Pedro II e tetraneto do Imperador Dom Pedro I. Fez seus estudos em colégios do Rio de Janeiro e Jacarezinho, no norte do Paraná, cursou Ciências Políticas e Sociais no Colégio Universitário de Paris e estudou Química na Universidade de Munique, na Alemanha, bacharelando-se em 1967, qualificado como engenheiro químico. Fala fluentemente português, francês e alemão e compreende bem italiano, inglês e espanhol.

Chefe da Casa Imperial do Brasil desde 5 de julho de 1981, quando sucedeu ao seu pai, após a morte deste, concorreu de maneira decisiva, com sua famosa “Carta aos Srs. Constituintes”, para que a Assembleia Nacional Constituinte de 1987-88 não incluísse, na atual Constituição Federal, a famigerada “cláusula pétrea”, que desde 1889 punha os monarquistas fora da lei. Atualmente reside em São Paulo, de onde acompanha com diligência tudo que se passa no Brasil e o que no exterior diz respeito ao nosso País, dirige-se aos brasileiros por meio de comunicados e pronunciamentos à imprensa, sempre que oportuno, corresponde-se e recebe visitas de monarquistas de todo o Brasil, bem como jornalistas e outros brasileiros que, independentemente de posicionamento político-partidário, têm o desejo de conhecer suas opiniões acerca dos mais diversos assuntos.

2. Sua Alteza Imperial e Real o Príncipe Imperial do Brasil, Dom Bertrand de Orleans e Bragança.

Irmão e imediato herdeiro dinástico do Chefe da Casa Imperial do Brasil, Sua Alteza nasceu em 2 de fevereiro de 1941. Após concluir seus estudos secundários, cursou Direito na Faculdade do Largo de São Francisco, da Universidade de São Paulo, formando-se na classe de 1964 (conhecida como a “Turma do Príncipe”), além de ser piloto de reserva da Força Aérea Brasileira. É fluente em português, francês e inglês, compreendendo bem alemão e espanhol. Residindo em São Paulo, junto ao seu irmão, o Chefe da Casa Imperial, ocupa seu tempo viajando por todo o Brasil, participando de conferências, encontros e debates, difundindo os ideais monárquicos entre brasileiros das mais variadas origens e tendências políticas. Escritor bem-sucedido e conferencista bastante requisitado, frequentemente ministra palestras na América Latina, Estados Unidos e Europa, sempre impressionando os auditórios lotados com a vastidão dos seus conhecimentos e a firmeza dos seus princípios.

3. Sua Alteza Real o Príncipe Dom Antonio de Orleans e Bragança.

Sua Alteza nasceu no Rio de Janeiro, em 24 de junho de 1950, e é irmão do Chefe da Casa Imperial e do Príncipe Imperial. Fez seus estudos primário e secundário em colégios de Jacarezinho e Vassouras, no Rio de Janeiro, antes de se formar, em 1976, no curso de Engenharia Civil, Área de Projetos de Grandes Estruturas, da Universidade de Barra do Piraí (atual UGB), também no Rio de Janeiro, então ligada ao complexo da Companhia Siderúrgica Nacional. Atualmente aposentado, trabalhou por muitos anos na Construtora Adolpho Lindenberg, na empresa alemã KWU e também no Programa Nuclear Brasileiro, durante a década de 1980. Aquarelista de renome, já pintou mais de 500 quadros, retratando, sobretudo, o Colonial Brasileiro, expostos nas principais capitais brasileiras e europeias. Fala fluentemente português, francês e alemão e compreende bem inglês.

Em cerimônia celebrada no dia 26 de setembro de 1981, sob as bênçãos do Papa São João Paulo II, na Igreja de São Pedro de Beloeil, no Reino da Bélgica, o Príncipe Dom Antonio desposou a Princesa Christine de Ligne, da Casa Principesca de mesmo nome, originada no século XI. Do feliz matrimônio resultaram quatro filhos: o saudoso Príncipe Dom Pedro Luiz, a Princesa Dona Amélia (Sra. Alexander James Spearman), o Príncipe Dom Rafael e a Princesa Dona Maria Gabriela de Orleans e Bragança, dos quais os dois últimos sucedem ao pai como quarto e quinta na linha de sucessão ao Trono do Brasil. Tem também um neto, Alexander Joaquim Spearman, nascido em 2016, filho da Princesa Dona Amélia.

Dividindo seu tempo entre um apartamento no Rio de Janeiro e uma casa em Petrópolis, Sua Alteza, sempre acompanhando de sua esposa, viaja por todo o Brasil, ministrando palestras, onde aborda especialmente questões históricas, divulgando também os ideais da Monarquia em escolas, universidades, encontros monárquicos, exposições de suas aquarelas e visitas a cidades, além de representar a Família Imperial Brasileira em eventos oficiais a nível municipal, estadual e federal, sempre em consonância com os princípios estabelecidos por seu irmão mais velho, o Chefe da Casa Imperial.

4. Sua Alteza Real o Príncipe Dom Rafael de Orleans e Bragança.

Filho do Príncipe Dom Antonio e da Princesa Dona Christine, Sua Alteza nasceu no dia 24 de abril de 1986, em Petrópolis, onde fez seus estudos. Cursou Engenharia de Produção na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, formando-se em 2010, e desde então trabalha em uma grande empresa do ramo de bebidas. É fluente em português, francês e inglês e compreende bem espanhol e alemão. Atualmente residindo em São Paulo, tem viajado por todo o Brasil, conhecendo nosso País e travando contato com brasileiros das mais variadas origens, além de participar de encontros monárquicos, sempre demonstrando total fidelidade aos princípios que lhe foram passados por seus pais, tios e avós. Também viaja todos os anos à Europa, onde vive sua Família materna e onde encontrará, em um futuro próximo, uma esposa entre as Casas da realeza e da alta nobreza, seguindo assim as melhores tradições da nossa Família Imperial.

5. Sua Alteza Real a Princesa Dona Maria Gabriela de Orleans e Bragança.

Sua Alteza é a mais nova dos quatro filhos do Príncipe Dom Antonio e da Princesa Dona Christine. Nascida em Petrópolis, no dia 8 de junho de 1989, lá fez seus estudos primário e secundário, antes de cursar Comunicação Social, Área de Publicidade e Marketing, na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Fluente em português, francês, inglês e espanhol, atualmente reside e trabalha na Bélgica, onde mantém estreito contato com o escol da realeza e da nobreza europeias, o que certamente muito lhe ajudará a fazer um casamento dinástico. Desde muita nova, participa de encontros monárquicos junto aos seus pais, irmãos e tios, sempre auxiliando no trabalho de difusão do ideal monárquico entre os brasileiros.

6. Sua Alteza Real a Princesa de Ligne, Dona Eleonora de Orleans e Bragança.

Irmã do Chefe da Casa Imperial, do Príncipe Imperial e do Príncipe Dom Antonio, Sua Alteza nasceu em Jacarezinho, no dia 20 de maio de 1953. Fez seus estudos no Paraná e no Rio de Janeiro e, em 1979, concluiu o curso de licenciatura em História da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Fala fluentemente português, francês, alemão e inglês.

Em 10 de março de 1981, durante cerimônia celebrada na Igreja da Imperial Irmandade de Nossa Senhora da Glória do Outeiro, no Rio de Janeiro, a Princesa Dona Eleonora se casou com o nobre belga Michel, 14º Príncipe de Ligne, irmão de sua cunhada, a Princesa Dona Christine, esposa do Príncipe Dom Antonio. Suas Altezas têm um casal de filhos, a Princesa Alix (Condessa Guillaume de Dampierre pelo casamento) e o Príncipe Hereditário Henri de Ligne, que sucede a sua mãe como sétimo na linha de sucessão ao Trono do Brasil. Têm também uma neta, Olympia de Dampierre, nascida em dezembro do ano passado, filha da Princesa Alix.

Reside no Castelo de Beloeil, propriedade ancestral da Casa Principesca de Ligne, na Província de Hainaut, Bélgica, onde tem um importante papel social, estando envolvida com diversas obras de caridade, sobretudo em auxílio aos deficientes visuais, e promovendo, em parecia com a Casa Real Belga, o Festival Amarílis, exposição de flores realizada anualmente, na primavera, nas dependências do Castelo de Beloeil; também representa, ocasionalmente, seu irmão, o Chefe da Casa Imperial, em importantes eventos monárquicos na Europa.

7. Sua Alteza o Príncipe Hereditário Henri de Ligne.

Nascido no dia 1º de março de 1989, em Bruxelas, capital da Bélgica, e registrado com dupla-nacionalidade, belga e brasileira, Sua Alteza é o mais novo do casal de filhos do Príncipe e da Princesa de Ligne. Após concluir seus estudos secundários em um internato belga, cursou Direito na Universidade de Maastricht, no Reino dos Países Baixos, formando-se em 2013, após um intercâmbio na Universidade de Salamanca, no Reino da Espanha. Fluente em francês, português e inglês e compreende bem holandês e espanhol. Após trabalhar como advogado em uma empresa sediada em Bruxelas, atualmente reside no Brasil, onde trabalha em um escritório de advocacia em São Paulo.

Eventualmente, sucederá ao seu pai como 15º Príncipe e Chefe da Casa de Ligne, além de senhor do Castelo de Beloeil, dando continuidade às tradições de sua Família que, ao longo dos séculos, produziu cruzados, heróis de guerra, diplomatas, articuladores políticos e artistas, que serviram sob os estandartes dos Imperadores do Sacro Império Romano-Germânico, dos Reis da França e da Espanha e, a partir do século XIX, dos Reis dos Belgas. Também foi criado de acordo com a noção de que deve estar sempre disposto a servir ao Brasil, de acordo com as melhores tradições da Família Imperial, estando perfeitamente habituado aos valores, tradições e costumes do povo brasileiro.