2 - Uma das imensas vantagens da monarquia constitucional, sobre a república é sem dúvida, a chefia de Estado estar destinada à uma pessoa que será preparada para exercê-la, desde o berço, e também afastar esse elevado posto de aventureiros. O exemplo mais bem acabado desse fato, é sem dúvida D. Pedro II, nosso inolvidável Imperador, cujo patriotismo e dedicação à Pátria, dentre aqueles que posteriormente usurparam a chefia do Estado, não encontra, nem de longe semelhança;
3 - É mais barato. Como o monarca não é eleito, ele não precisa de financiamento de grandes empresas para chegar ao poder, porque ele já está lá e será vitalício, sendo assim, ele não deve favores nenhum a partidos ou empresários. Bem diferente de presidentes republicanos que, para serem eleitos, precisam ser financiados e ainda fazer alianças com outros partidos para chegar ao poder, restando depois ter que pagar os favores que recebeu, e isso é feito com doações de ministérios ou empréstimos feitos por bancos estatais que são controlados pelos governos.
E como se viu no nobre ato de Dom Pedro II que, do exílio, negou a indenização pelo golpe por respeito ao dinheiro público. Nem falo da caridade da nossa coroa, que não só não gastava toda a sua dotação, como doava o excedente para bolsas de estudos para crianças pobres. Em verdade, a monarquia é um dos sistemas mais eficientes e mais baratos da História para a chefia do Estado;
4 - Quando há crises na monarquia, o imperador simplesmente dissolve o parlamento e convoca novas eleições para o povo escolher novos líderes políticos. Na República, uma crise pode se arrastar por anos haja vista que um impeachment de um presidente é um processo longo, complexo, oneroso para os cofres públicos e ainda resulta em inúmeras manobras corruptas para colocá-lo em prática e para evitá-lo. Além do mais, a República Presidencialista é incapaz de dissolver o parlamento. Portanto, mesmo que o presidente caia, o congresso continua de pé (justamente o que aconteceu no Brasil);
5 - O parlamento é um ambiente onde os congressistas, eleitos pelo povo, exercem seu poder de expressão. O saudável debate entre eles promove uma cultura de respeito, liberdade e diversidade de opiniões. Nele, as leis são criadas com a ajuda de muitos. Ao contrário da República, onde não há troca de idéias, as ações políticas tendem a ser tomadas por uma só pessoa, o presidente, que usa o veto e medidas provisórias para se impor sobre os congressistas (onde há concentração de poder, a democracia tende a deixar de existir). Na República, o poder executivo tende a esmagar o legislativo. Não há diálogo, no máximo há negociatas e troca de favores. Sem falar do Judiciário que quando quer, toma para si funções que não lhe compete e inventa de legislar.
Na Monarquia teríamos o Imperador que seria suprapartidário, mediando, vigiando e moderando os poderes. Gerando assim, estabilidade institucional;
6 - Na monarquia, o povo tem a oportunidade de conhecer cada membro da família real, acompanhar sua vida e educação ao longo dos anos e, por extensão, conhecemos suas personalidades e caráter. Na República, os políticos aparecem do nada, mal sabemos quem eles são, não sabemos quase nada sobre suas vidas, educação ou índole. Você poderia dizer que não conhece os membros da Família Imperial. E eu lhe peço que busque conhecê-los. Recomendo que siga as páginas Pró Monarquia e Movimento Brasil Real;
7 - Como o poder do monarca é vitalício, esse sistema prioriza políticas estáveis e de longo prazo. Totalmente oposto na República onde as políticas são de curto prazo e o próximo eleito tende a acabar com a política do antecessor para que ele caia no esquecimento e seja desmoralizado. Na monarquia o Monarca pensa nas próximas gerações. Na República o Presidente pensa nas próximas eleições;
8 - Na República, os eleitos sabem que só ficam no poder por 4 anos, por isso fazem de tudo para meter a mão no dinheiro do povo e enriquecer rapidamente. Na monarquia isso não acontece porque se o rei ousar fazer isso, ele pode ser destituído do cargo, ter a reputação de sua família destruída e o povo pode acabar com a monarquia em seguida através de um plebiscito;
9 - Na monarquia a figura do rei representa o estado (entidade permanente) e o primeiro-ministro representa o governo (entidade passageira). Na República, o presidente é ambos, o que por sua vez gera uma grande confusão e fragiliza as instituições que, em vez de atuarem pelo bem do estado e do povo, acabam agindo para beneficiar o governo (que é passageiro);
10 - A Monarquia Brasileira, especialmente o Segundo Reinado, de 1840 à 1889, 49 anos, quase meio século, foi o período de maior estabilidade nacional.
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