segunda-feira, 20 de março de 2017

Nos tempos do Império do Brasil


Sob Dom Pedro II, o Brasil tinha uma moeda estável e forte, possuía a segunda Marinha de Guerra do Mundo, teve os primeiros Correios e Telégrafos da América, foi uma das primeiras Nações a instalar linhas telefônicas e o segundo país do globo a ter selo postal.

O Parlamento do Império ombreava com o da Inglaterra, a diplomacia brasileira era uma das primeiras do mundo, tendo o Imperador sido árbitro em questões da França, Alemanha e Itália e segunda autoridade moral, depois do Papa.

Em 67 anos de Império tivemos uma inflação média anual de apenas 1,58%, contra 10% nos primeiros 45 dias da República, 41% em 1890 e 50% em 1891.

A unidade monetária do Império, o mil réis, correspondia a 0.9 (nove décimos) de grama de ouro, equivalente ao dólar e à libra esterlina.

Embora o Orçamento Geral do Império tivesse crescido dez vezes entre 1841 e 1889, a dotação da Casa Imperial se manteve a mesma, isto é, 800 contos de réis anuais. E Dom Pedro II destinou ¼ de seu orçamento pessoal em benefício das despesas da guerra do Paraguai.

800 contos de réis significavam 67 contos de réis mensais e os republicanos, ao tomarem o poder, estabeleceram para o presidente provisório um ordenado de 120 contos de réis por mês.
Uma das alegações dos republicanos para a derrubada da Monarquia era o que eles chamavam de custo excessivo da Família Imperial. A verdade é que esta recebia a metade do ordenado do 1º presidente republicano.

Dom Pedro II se recusou a aceitar a quantia de 5 mil contos de réis, oferecida pelos golpistas republicanos, quando do exílio, mostrando que o dinheiro não lhes pertencia, mas sim ao povo brasileiro (5 mil contos de réis era o equivalente a 4 toneladas e meia de ouro). Quantia que o Imperador recusou deixando ao País um último benefício: o grande exemplo de seu desprendimento. Infelizmente esse exemplo não frutificou na República, como seria necessário).

No Império o salário de um trabalhador sem nenhuma qualificação era de 25 mil réis. O que hoje equivale a 5 salários mínimos.

O Brasil era um exemplo de democracia. Votava no Brasil cerca de 13% da população. Na Inglaterra este percentual era de 7%; na Itália, 2%; em Portugal não ultrapassava os 9%. O percentual mais alto, 18%, foi alcançado pelos Estados Unidos. Na primeira eleição após o golpe militar que implantou a república em nossa terra, apenas 2,2% da população votou. Esta situação pouco mudou até 1930, quando o percentual não ultrapassava a insignificante casa dos 5,6%.

No plebiscito de 1993 a monarquia recebeu, aproximadamente, sete milhões de votos (13% dos votos válidos) e, na época uma pesquisa do DATA FOLHA mostrava que 21% da população era monarquista ou simpatizante.

2 comentários:

  1. Faltou colocar, e isto é importante, sumamente importante; que quando houve o golpe de Estado foi posto na constituição da época que haveria um plebiscito para a volta da monarquia 100 anos após o Golpe!

    A família imperial foi expulsa do país e impedida de voltar por muitos anos e que na época do plebiscito o combinado era que haveria 3 meses de campanha, o mesmo que era para uma eleição. Mas, Mas não! Com medo do retorno do imperador e a perda de privilégios o tempo da campanha foi abreviado para 1 mês.

    A campanha pela monarquia era a última a ser veiculada e o financiamento foi próprio, nada de dinheiro público como o que há para os partidos políticos e sem money de uma Odebrecht da vida

    Salve o IMPERADOR DOM PEDRO II

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  2. os escravizados odiavam esse país, odiavam a monarquia ,sua familia, a nobreza. eu descendo deles, eu odeio o Brasil, a monnarquia e seus nobres são culpados, causaram tantos sofrimento e miseria que se estende ate hoje.

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