quinta-feira, 1 de junho de 2017

FONTE DONA ISABEL E CONDE D'EU


Em 1910 as duas fontes, Fonte D. Isabel e Conde D’Eu, ambas férreas passaram a dividir o mesmo pavilhão. O projeto para construção do quiosque foi elaborado no Rio de Janeiro pelo arquiteto A. Telles em 1917. Uma cópia da proposta original está  nos arquivos do IEPHA/MG. Em estilo neoclássico reproduzindo um típico “templo”, o pavilhão é todo aberto. O prédio possui teto cupulado, sustentado por pilastras. Dois pares de colunas demarcam o acesso frontal à escada de mármore. O piso é de azulejos decorados e antigos.

Uma história bastante interessante envolve a Princesa Dona Isabel que em 1868, junto com seu marido, o Conde d’Eu, foram atraídos para a cidade de Caxambu no Sul de Minas pela enorme fama de suas águas minerais curativas. A Princesa Imperial queria ser curada de sua infertilidade. Como algumas das Fontes de Água Mineral são ricas em ferro, a Princesa então curou sua anemia, conseguindo engravidar presenteou a cidade com a Igreja de Santa Isabel.

Origem do nome: Consta que a Princesa Isabel fez uso das águas de uma fonte ferruginosa, localizada no lado esquerdo das margens do ribeirão do Bengo para curar uma suposta infertilidade. Na verdade, as águas ferruginosas da fonte são indicadas para a anemia. Coincidência ou conseqüência, o fato é que a gravidez imediata contribuiu para a maior notoriedade das águas. Daí a origem do nome.

Características químicas da água: Água mineral bicarbonatada, alcalina terrosa cálcica, alcalino terrosa magnesiana, ferruginosa, carbogasosa, fluoretada e radioativa.

Ação e efeitos da água: A Fonte Dona Isabel / Conde D’Eu é a mais indicada como tônico geral com ação anti-anêmica. Indicada para casos de debilidade do organismo e astenia. Além de ferruginosa, possui radioatividade e outras riquezas como o magnésio, cálcio, flúor, sílica e estrôncio. É um verdadeiro alimento vivo.



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