Ao chegar a Portugal, como exilado, Dom Pedro II ouviu de um jornalista:
“Vossa Majestade aqui não é um proscrito. Todos vos estimamos, respeitamos e reverenciamos.”
O povo nas ruas de Lisboa, clamavam “Viva o magnânimo!”. No mesmo dia aclamação de seu sobrinho neto, Carlos I, como Rei de Portugal em 28 de dezembro de 1889, a Imperatriz Dona Teresa Cristina morreu de infarto. Abalado Dom Pedro II não aceitou a ajuda financeira de seu sobrinho-neto Dom Carlos I, agora rei de Portugal.
O Rei lhe ofereceu uma voluptuosa quantia e um palácio para residir sem custos. Mas para o ex-Imperador do Brasil aceitar os presentes do Rei não seria ético. “Ocultando o rosto com as mãos magras e pálidas, o Imperador chorava como um menino; por entre os dedos escorriam lhe as lágrimas, que caíam sobre as estrofes de Dante."
Fonte: “Memórias do Exílio", do Conde Afonso Celso
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