O museu é um casarão do início do século XIX de nove cômodos e alpendre, de propriedade do negociante de café Antonio Tavares Guerra. A construção adquiriu certa fama por D. João VI, após a instalação da família real portuguesa no Rio de Janeiro, ter a usado para tomar banhos de mar na região, atual bairro do Caju, que, à época, desfrutava de uma paisagem natural intocada.
Com isso, o casarão passou a chamar-se "Chácara Imperial Quinta do Caju". O Caju era um balneário, com muitos terrenos preservados à volta e banhado por uma Baía de Guanabara ainda limpa. Os banhos de mar de D. João VI foram uma recomendação médica para curar a infecção da mordida de um carrapato. Além disso, à época, o trajeto percorrido da residência da corte no Paço de São Cristóvão até o Caju era concluído sem dificuldades.
Em 1938 o casarão foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) e só em 1996 o prédio foi definitivamente restaurado com o auxílio da Comlurb, passando a abrigar o "Museu da Limpeza Urbana".
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