Não era um costume até a década de 1840, montar árvores na Rússia. O costume passaria a ser importado pelos alemães. No final dessa década, começaram a vender árvores de natal em Gostiny Dvor, centro comercial de St. Petersburgo. A primeira árvore de Natal pública foi organizada em 1852 no prédio da Estação Ekateringofsky, também na capital imperial.
Provavelmente por iniciativa da imperatriz Alexandra Fedorovna, esposa de Nicolau I, e bisavó do último czar, de origem prussiana, uma árvore de Natal foi instalada, nas câmaras pessoais da família imperial. A árvore poderia ser montada no Palácio de Inverno, em Gatchina, no caso de Alexandre III, ou em Tsarskoe Selo, no caso de Nicolau II.
Sob a doutrina marxista da União Soviética, as celebrações de Natal - juntamente com outras festas religiosas - foram proibidas como resultado da campanha ateísta. Todavia, em 1935, as celebrações e decorações natalinas, que eram celebradas não em 24 de dezembro, mas em 6 de janeiro, conforme o antigo calendário juliano [utilizado na Rússia imperial], foram transferidas para as comemorações do Ano Novo, que, no período imperial, eram comemorados em 14 de janeiro, por conta do calendário, mas com as mudanças vindas da revolução, o calendário, agora gregoriano, se ajustou em 1° de janeiro.
LINK ORIGINAL - Romanov: A Última Dinastia da Rússia
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