Em suas longas estadas em Petrópolis, o imperador d. Pedro II dedicava-se a estudos e leituras, ou à correspondência com amigos, intelectuais e cientistas de sua época. Este gabinete de trabalho era o seu refúgio predileto, onde passava a maior parte do dia e mesmo da noite. Junto à janela está o "óculo de alcance", objeto que utilizava para observar o céu.
Sobre a mesa de trabalho, o primeiro telefone que d. Pedro trouxe para o Brasil, após seu contato com Graham Bell na Exposição Internacional da Filadélfia, nos Estados Unidos (1876). O aparelho ligava o Paço de São Cristóvão à Fazenda Imperial de Santa Cruz.
No centro da sala está a "chaise longue" do imperador e, na parede, ao fundo, o retrato da imperatriz d. Teresa Cristina, que foi a ele enviado por ocasião do contrato de casamento, realizado por procuração em 1843.
A imperatriz, filha do rei de Nápoles e das Duas Sicílias, é retratada tendo ao fundo o Vesúvio, na tela de autoria de José Correia de Lima.
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