sexta-feira, 16 de fevereiro de 2018

A INFÂNCIA NO EXÍLIO

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Exilada a Família Imperial Brasileira desde o golpe republicano de 15 de novembro de 1889, a Princesa Dona Isabel, Chefe da Casa Imperial e Imperatriz "de jure" do Brasil, gostava de ensinar os netos a decorar poesias brasileiras, para manter viva nas crianças a recordação da Pátria que jamais haviam conhecido. O português, obviamente, era a língua falada diariamente, a par do francês, por todos os filhos e netos da Redentora.

De tempos em tempos, chegavam do Brasil remessas enviadas por amigos fieis, com café ou doces em conserva. Era um modo de mitigar as saudades e nutrir as esperanças... O Príncipe Dom Pedro Gastão de Orleans e Bragança, um dos netos da Redentora, certa vez recordou que, entre os doces, iam umas marmeladas saborosas, da marca Peixe, e os pequenos Príncipes e Princesas se regalavam com aquele doce brasileiro que, em sua imaginação infantil, era doce de peixe!

- Baseado em trecho do livro “Dom Pedro Henrique – O Condestável das Saudades e da Esperança”, do Prof. Armando Alexandre dos Santos.

Foto: SS.AA.II. a Princesa Dona Isabel de Bragança, Chefe da Casa Imperial do Brasil, e o Príncipe Dom Gastão de Orleans, Conde d’Eu, em sua residência de verão, o Castelo d’Eu, na Normandia, França, em 1917, junto aos seus sete netos mais velhos, S.A.I.R. o Príncipe do Grão-Pará, Dom Pedro Henrique de Orleans e Bragança, e SS.AA.RR. o Príncipe Dom Luiz Gastão e a Princesa Dona Pia Maria e os Príncipes Dom Pedro Gastão e Dom João e as Princesas Dona Isabel e Dona Maria Francisca de Orleans e Bragança.

O Príncipe do Grão-Pará, o Príncipe Dom Luiz Gastão e a Princesa Dona Pia Maria (mais tarde, Condessa René de Nicolaÿ pelo casamento) eram filhos de S.A.I.R. o Príncipe Imperial do Brasil, Dom Luiz de Orleans e Bragança, segundo filho do Casal Imperial e herdeiro aparente de sua veneranda mãe, e de sua esposa, S.A.I.R. a Princesa Dona Maria Pia de Bourbon-Sicílias de Orleans e Bragança.

Já os Príncipes Dom Pedro Gastão e Dom João e as Princesas Dona Isabel (mais tarde, Condessa de Paris e Rainha “de jure” da França pelo casamento) e a Princesa Dona Maria Francisca (mais tarde, Duquesa de Bragança e Rainha “de jure” de Portugal pelo casamento) era filhos do Príncipe Dom Pedro de Alcântara de Orleans e Bragança, primogênito do Casal Imperial, que, em 1908, havia renunciado, por si e toda a sua descendência, aos seus direitos sucessórios, e de sua esposa, S.A.R. a Princesa Dona Elisabeth de Orleans e Bragança. Dois anos mais tarde, nasceria a filha mais nova de Suas Altezas, S.A.R. a Princesa Dona Thereza de Orleans e Bragança (mais tarde, Sra. Ernesto Martorell y Calderó).

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