sexta-feira, 30 de junho de 2017


Um dos maiores desejos de D. Pedro II era conhecer pessoalmente Victor Hugo (novelista, poeta, dramaturgo, ensaísta, artista, estadista e ativista pelos direitos humanos fracês de grande atuação política em seu país), então no ápice de sua notoriedade e glória. Quando da sua viagem à Paris em 1877, deu instruções à embaixada do Brasil para comunicar ao escritor o desejo que tinha de vê-lo entre seus visitantes do Grande Hotel. A resposta foi:

- Victor Hugo não visita ninguém.

Ao ter notícia da resposta, D. Pedro II sorriu:

- Não faz mal. Eu procurarei conhecê-lo. Ele tem sobre mim o triste privilégio da idade, e também a superioridade do gênio. Eu vou, portanto, fazer-lhe a primeira visita.

Ao tempo em que D. Pedro II visitou Victor Hugo, havia em Paris uma espécie de carruagem para transporte coletivo urbano, popularmente conhecida como impériale. Descrevendo como era o seu dia a dia, o poeta disse ao Imperador:

- Depois do almoço, por volta de uma hora da tarde, eu saio, e faço uma coisa que Vossa Majestade não poderia fazer: subo num ônibus.

- Por que não? Essa condução me conviria perfeitamente, Ela não se chama "impériale"?

Quando se despedia do republicano Vicor Hugo, após uma de suas visitas, D. Pedro II ouviu dele estas palavras:

- Felizmente não temos na Europa um monarca como Vossa Majestade.

- Por quê?

- Se houvesse, não existiria um só republicano...

:)

O fato foi retirado do livro "Revivendo o Brasil Império", que é repleto de fontes outras que fornecem a base para a confirmação do que foi postado! Nada do que posto neste blog é baseado em folclore ou inventado. É simplesmente uma História menos deformada e sem a nociva ideologia republicana que corrói nossa mente.

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