terça-feira, 5 de julho de 2016

DOM LUIZ – 35 ANOS NA CHEFIA DA CASA IMPERIAL DO BRASIL


“Meu Pai deu ao Brasil o exemplo, não tão frequente em nosso País e em nossos dias quanto seria de desejar, de um chefe de família modelar, que com sua esposa, minha Mãe a Princesa D. Maria da Baviera de Orleans e Bragança, nos ensinou – a mim e aos meus onze irmãos e irmãs – que nós, mais ainda do que quaisquer outros brasileiros, temos pesadas obrigações para com a Pátria, e devemos estar sempre dispostos a servi-la em qualquer campo e em qualquer momento que isso nos seja pedido.”

– S.A.I.R. o Príncipe Dom Luiz de Orleans e Bragança, Chefe da Casa Imperial do Brasil, em sua famosa “Carta aos Constituintes de 1987”.

O dia de hoje marca o 35º aniversário da ascensão de S.A.I.R. o Príncipe Dom Luiz de Orleans e Bragança à posição de Chefe da Casa Imperial – e, portanto – Imperador “de jure” do Brasil, em decorrência do passamento de seu Pai, S.A.I.R. o Príncipe Dom Pedro Henrique de Orleans e Bragança (1909-1981).

Ao longo dos sessenta anos em que foi Chefe da Casa Imperial do Brasil, tendo sucedido diretamente à sua venerável avó, a Princesa Dona Isabel, a Redentora, o Príncipe Dom Pedro Henrique soube encarnar os valores da Monarquia Brasileira, além de dar o exemplo enquanto pai de família e homem cristão exemplar.

No período em que ainda vigorava a Cláusula Pétrea, infame dispositivo constitucional que punha os monarquistas fora da lei, o Príncipe Dom Pedro Henrique conseguiu ter, ainda no exílio e já vivendo no Brasil, uma ação discreta, porém catalisadora, que manteve acesa a chama dos ideais monárquicos, inspirando o surgimento de grupos monarquistas em todo o País.

Quando herdou a Chefia da Casa Imperial, o Príncipe Dom Luiz pôde colher os frutos da atuação fecunda de seu Pai, que resultou em um verdadeiro renascer da causa monárquica. E Sua Alteza logo deu início à sua própria atuação em prol da Restauração da Monarquia, demonstrando a mesma firmeza de ideais e preparo para servir à Nação de seu progenitor e antecessor.

Em 7 de setembro de 1987, Dia da Independência, o Príncipe Dom Luiz enviou uma carta aos membros da Assembléia Nacional Constituinte, que elaboravam a nova Constituição, e expôs o quanto seria injusto e antidemocrático que se mantivesse a Cláusula Pétrea contra os monarquistas, em um momento em que até mesmo os comunistas mais extremados recebiam anistia política.

Com a queda da Cláusula Pétrea, resultado direto da carta, logo foi convocado o plebiscito, para 1993, em que o povo brasileiro decidiria entre a República e a Monarquia – uma promessa feita pelo governo provisório, logo após o golpe de 15 de novembro de 1889, mas que demoraria cento e quatro anos para ser cumprida.

A iniciativa do plebiscito não foi do Príncipe Dom Luiz, que nunca teve ilusões acerca de um pleito organizado, às pressas, pelas autoridades republicanas; mas Sua Alteza aceitou sua realização, ainda que naquelas condições tão desfavoráveis, e trabalhou pela difusão do ideário monárquico pelo Brasil todo. Para não nos estendermos no assunto, basta dizer que as grandes dificuldades não foram suficientes para sepultar a ideia da Monarquia; a causa monárquica obteve 13% dos votos válidos, uma derrota honrosa, que significou uma vitória moral, após um século de perseguição e propaganda enganosa da República.

Mesmo após a realização do plebiscito, ninguém ousou dizer que o regime republicano estava legitimado no Brasil, pois era evidente o quanto o pleito havia sido fraudado. Entrementes, continuou a atuação monarquista, centrada nas sábias diretrizes, muito mais sociais do que políticas, do Príncipe Dom Luiz, que, contrário à formação de um partido monarquista, sempre preferiu uma atuação cultural – no mais amplo sentido da palavra.

Ainda hoje, é comum Sua Alteza ser procurado por pessoas e meios de comunicação de todo o País, interessados em saber seu posicionamento acerca dos mais variados assuntos da atualidade. Isso ocorre porque, graças ao sábio e diligente trabalho do Príncipe Dom Luiz, ao longo desses últimos trinta e cinco anos, o monarquismo se transformou em um verdadeiro pólo de pensamento, além de uma referência ideológica e cultural obrigatória, não só para os monarquistas, como para muitos republicanos.

Infelizmente, o nosso querido Brasil se encontra no momento de maior decadência de sua história. A imoralidade tomou conta da República e só se encontram desânimo e desesperança em nossas instituições – com raríssimas e honradas exceções. No entanto, o Príncipe Dom Luiz, nosso Imperador Constitucional e Defensor Perpétuo “de jure”, e o ideal que Sua Alteza representa pairam acima de toda essa baixaria, constituindo uma autêntica e brilhante reserva moral para nossa Nação, uma certeza de que dias melhores virão – e isso pode estar muito mais próximo de acontecer do que parece.

E, graças a Deus, está assegura a sucessão Imperial. Após o Príncipe Dom Luiz, a quem agouramos mais muitos anos de vida e atuação fecunda, temos seus irmãos, o Príncipe Imperial Dom Bertrand e o Príncipe Dom Antonio, e seu sobrinho, o jovem Príncipe Dom Rafael. Quatro Príncipes com quem a Divina Providência nos abençoou, nesta quadra tão decisiva de nossa história. A Monarquia nunca envelhece, pois se renova a cada geração. E essa é, justamente, a nossa grande força!

DEUS SALVE O IMPERADOR!

LINK ORIGINAL: PRÓ MONARQUIA - https://goo.gl/OTMwfo

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