“Fiquei animadíssima quando vi de repente aparecer meu esposo, ontem à noite. Ele está mais bem disposto agora para os brasileiros do que eu esperava, mas é necessário que algumas pessoas influam mais, pois não está positivamente tão decidido como eu desejaria.
Dizem que as tropas portuguesas o obrigaram a partir. Tudo então estaria perdido, e torna-se necessário impedi-lo.
Os ministros vão ser substituídos por filhos do País, que sejam capazes. Muito me tem custado alcançar tudo isso. Só desejaria insuflar uma decisão mais firme.”
Vasconcelos Drummond, amigo da família de José Bonifácio de Andrada e Silva, o Patriarca da Independência, participante direto daqueles acontecimentos, afirma:
“Fui testemunha ocular, e posso asseverar aos contemporâneos que a Princesa Leopoldina cooperou vivamente, dentro e fora do País, para a Independência do Brasil. Debaixo desse ponto de vista, o Brasil deve à sua memória gratidão eterna.”
- Baseado em trecho do livro “Revivendo o Brasil-Império”, de Leopoldo Bibiano Xavier.
Retrato: a futura Imperatriz Dona Leopoldina, Regente Interina do Brasil na ausência de seu marido, assina o Decreto de Independência do Brasil, a 2 de setembro de 1822.
Nenhum comentário:
Postar um comentário