“Não me pertences senão pelo amor que dediquei ao teu augusto pai. Mas o quero como se fosses o sangue do meu sangue. Um dever sagrado me obriga a acompanhar o ex-Imperador, no seu exílio, através dos mares, em terras estranhas. Adeus, pois, para sempre!”
Dirigindo-se às mães brasileiras, faz então uma súplica comovente:
“Mães brasileiras, vós que sois meigas e carinhosas para com vossos filhinhos, supri minhas vezes: adotai o órfão coroado, dai-lhe, todas vós, um lugar na vossa família e no vosso coração. Entregando-o a vós, sinto minhas lágrimas correrem com menor amargura.”
- Baseado em trecho do livro “Revivendo o Brasil-Império”, de Leopoldo Bibiano Xavier.
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