O Reino da Dinamarca é um país nórdico que se destaca por seu desenvolvimento e muito elevada qualidade de vida de seu povo.
Reinando há mais de 40 anos, a Rainha Margarida II, cuja aprovação popular chega a 80%, é a Chefe de Estado, sendo a personificação da Nação e sua representante máxima no exterior. Por ser monarca constitucional, seus poderes estão estabelecidos e limitados pela Constituição dinamarquesa, dentre eles sancionar as leis do Parlamento, participar da formação do Governo e presidir as reuniões do Conselho de Estado. Para que possa estar sempre ciente dos assuntos de relevância para o Reino, especialmente os referentes à política e diplomacia, Sua Majestade recebe frequentemente o Primeiro-Ministro e o Ministro das Relações Exteriores. Dessa forma, é possível que fiscalize mais de perto os acontecimentos políticos.
A Dinamarca apresenta uma grande e interessante vantagem em relação a outros países do mundo: é considerada o menos corrupto, consecutivamente, desde 1995, pelo Índice de Percepção de Corrupção, feito anualmente pela Transparência Internacional. Além de garantir um Governo mais eficaz, tal classificação beneficia o comércio e a indústria nacional, especialmente por atrair companhias estrangeiras.
Segundo a própria instituição responsável pelo índice, algumas características comuns entre as primeiras colocadas são liberdade de imprensa elevada, maior transparência das finanças do Estado, alto nível de integridade moral dos governantes e Poder Judiciário que não faz distinção entre ricos e pobres.
Vale ainda informar que, nos resultados deste ano de 2017, divide com ela o primeiro lugar outra Monarquia Parlamentarista, a Nova Zelândia.
Neste momento conturbado que nós brasileiros enfrentamos, mergulhados em um denso lamaçal de corrupção, enquanto pode parecer que já não há mais esperança, observemos que o sonho de um país honesto não é uma utopia, mas uma realidade possível de ser alcançada.
FOTO: A Família Real da Dinamarca reunida por ocasião da comemoração das Bodas de Ouro da Rainha Margarida II e do Príncipe Henrique, que se casaram em 10 de junho de 1967.
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