quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

PALAVRAS DE DOM DUARTE, DUQUE DE BRAGANÇA

S.A.R. o Príncipe Dom Duarte, 
Duque de Bragança, de jure, Rei de Portugal

"Terão, porventura, concluído que o oásis de paz no mundo quase se confundem com os espaços onde vigora a monarquia.

Terão verificado que a instituição real, qualquer que seja o cenário geográfico ou o estado de desenvolvimento socioeconômico, onde existe, é por excelência um instrumento nacional de coesão e de progresso.

Terão revisto na coroa o seu próprio princípio, a instituição familiar - a todos igualmente acessível - que lhes recorda a construção do estado, a dignidade e o equilíbrio institucionais, a salvaguarda da independência e o prestígio exterior.

Terão, finalmente, reconhecido que aquela instituição familiar é, em primeiro lugar, servida pelo Príncipe.

Não será excessivo dizer-se que as pessoas reais, reinantes ou não, têm por cultura, também familiar, a defesa dos valores permanentes dos seus povos. É neste ponto que se constata a excelência do governo monárquico, pois deixa claro que não há exílio nem outra pena que demova o rei do serviço da pátria, da defesa dos seus valores permanentes, isto é, da tradição, das várias identidades (espirituais, culturais e ambientais) que constituem a identidade nacional.

Os príncipes são educados para servir!"

Dom Duarte, Duque de Bragança - 1999 - Prefácio para o livro "Reis sem Reino" de RANCINAN, Gerard


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