quinta-feira, 11 de maio de 2017

A morte do último Imperador

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A bela e, para sua época, atrevida infanta Dona Maria Eulália (1864-1958), filha da Rainha Dona Isabel II da Espanha e do Duque de Cádiz, registrou em suas memórias a morte do nosso D. Pedro II, amigo de sua família, no hotel Bedford, em Paris, em outubro de 1891.

A Princesa espanhola diz que tinha voltado à capital francesa quando a prima, a Princesa Dona Isabel do Brasil, mandou um recado informando que o pai estava passando mal, com problemas pulmonares... Quando D. Pedro II morreu, dia 5, estavam no quarto apenas Dona Eulália, a Princesa Dona Isabel e seu marido, o Conde d'Eu.

Em suas memórias, a infanta conta que sua mãe, a Rainha Dona Isabel II, “sempre tão comedida em suas expressões”, ao entrar no quarto não acreditou que o grande amigo estivesse morto.

— Protestava, bradando que o Imperador estava vivo, que não podia estar morto com uma fisionomia tão tranquila, e que íamos enterrá-lo vivo. Foi preciso a presença de dois médicos de sua confiança para convencê-la da dolorosa verdade.

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Rainha Dona Isabel II de Espanha

Ficheiro:Eulalia of Bourbon, Infanta of Spain.jpg
A Princesa Dona Maria Eulála

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