A partir da vinda de Dias Velho intensificou-se o fluxo de paulistas e vicentistas, que ocuparam vários outros pontos do litoral. Em 15/03/1726 a povoação da Ilha de Santa Catarina foi separada da vila da Laguna, sendo em 26 de março do mesmo ano elevada à categoria de vila.
No século XIX, em 24/02/1823, Desterro foi elevada à categoria de cidade; tornou-se capital da Província de Santa Catarina em 1823 e inaugurou um período de prosperidade, com o investimento de recursos imperiais. Projetaram-se a melhoria do porto e a construção de edifícios públicos, entre outras obras urbanas.
A modernização política e a organização de atividades culturais também se destacaram, marcando inclusive os preparativos para a recepção ao Imperador Dom Pedro II (1845). Em outubro desse mesmo ano, ancorada a embarcação imperial nos arredores da ilha, o Imperador permaneceu em solo catarinense por quase 1 mês. Neste período, S.M. dirigiu-se várias vezes à Igreja (hoje Catedral Arquidiocesana), passeou pelas ruas da Vila do Desterro e, na "Casa de Governo".
Em 1891, quando Deodoro da Fonseca renunciou à presidência, seu vice, Floriano Peixoto, assumiu o poder, mas não convocou eleições após isso, contrariando o prescrito na constituição de então, fato que gerou duas revoltas: a Segunda Revolta da Armada (originária da Marinha, no Rio de janeiro) e a Revolução Federalista (patrocinada por fazendeiros gaúchos).
As duas insurreições chegaram ao Desterro, entretanto Floriano conteve-as ao aprisionar seus líderes e, com isso, restaram no domínio da cidade somente simpatizantes do presidente que, em sua homenagem, deram à capital a denominação de Florianópolis, ou seja, "cidade de Floriano".
Os revoltosos, por sua vez, vieram a ser fuzilados na Fortaleza de Santa Cruz de Anhatomirim - por isso, o episódio foi chamado de Chacina de Anhatomirim.
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