O Mundo deve a ideia de uma de suas Sete Novas Maravilhas à Princesa Imperial e a um Padre. Em 1859 o Padre Pedro Maria Boss sugeriu à Princesa Imperial Dona Isabel a criação de um monumento religioso no topo do Corcovado, a Princesa Isabel animou-se com a ideia dando apoio oficial, porém o plano ficou em hiato.
Em 1884 Dom Pedro II inaugurou a Estrada de Ferro do Corcovado, considerado um “milagre” da engenharia por percorrer 3.824 metros em terreno extremamente íngreme. Décadas depois quando o Cristo Redentor começou a ser construído foi esta linha férrea que possibilitou sua construção.
Após a assinatura da Lei Áurea a Princesa Isabel retomou a ideia de 1859, que era um de seus sonhos desde então. O intuito de sua construção seria uma homenagem à libertação de todos os escravos do Brasil.
Ofereceram à Princesa Isabel uma estátua sua, ela recusou e no dia 2 de Agosto de 1888 a Princesa Imperial propôs a construção de uma estátua simbolizando o Coração de Cristo, o coração que assim como os escravos tanto havia sofrido. O Golpe de 15 de Novembro fez com que o sonho da Princesa Dona Isabel caísse por terra.
Anos depois, em 1921, agora tendo como foco o centenário da Independência, o projeto da Princesa foi retomado pelo General Pedro Carolino Pinto de Almeida, com a aprovação de Dom Joaquim Arcoverde de Albuquerque Cavalcanti, o primeiro Cardeal do Brasil e da América Latina.
Mais de 20 mil assinaturas enviadas ao Presidente Epitácio Pessoa, o mesmo que revogou o banimento Imperial, pediam que o monumento a Jesus Cristo abençoando o Rio de Janeiro do alto fosse construído.
Na cerimônia de bênção da pedra fundamental em 4 de Abril de 1922 quem lançou a pedra fundamental foi a Princesa Maria Pia das Duas-Sicílias, viúva do Príncipe Imperial Dom Luís Maria, avô do atual Chefe da Casa Imperial do Brasil, Dom Luiz Gastão.
A construção começou em 1924 e o monumento idealizado pela Princesa Isabel e pelo Padre Boss somente foi concluído em 12 de Outubro de 1931.
Nenhum comentário:
Postar um comentário