Autoridades da República, de diferentes partidos, aparecem em listas de investigados. A economia vai de mal a pior; o Real está em baixa e o desemprego em alta. Os serviços públicos estão precários, especialmente a Saúde e a Educação. Falta verba, o Governo quer elevar a carga tributária. O povo se mostra exaurido com tanta corrupção e desiludido com os políticos. É inegável o estado caótico em que o Brasil se encontra! Mas, cabe a pergunta, precisava ser assim?
Há pouco mais de cem anos, o Brasil era um país com estabilidade política e inflação controlada - média de 1,58% ao ano -, reconhecido internacionalmente, era uma potência econômica (nas Américas, apenas os Estados Unidos o superavam), tinha a segunda maior marinha mercante e a quarta Marinha de Guerra do mundo. As novas tecnologias eram trazidas do exterior e aqui implementadas. Ordenadamente, caminhava para o progresso. Na Chefia de Estado, o Imperador Dom Pedro II. Era o Império do Brasil!
Porém, em 15 de novembro de 1889, o mais longo período histórico brasileiro de estabilidade política foi interrompido por um golpe de Estado liderado pelo Marechal Deodoro da Fonseca. Os militares, apoiados por políticos republicanos e pela elite agrária escravocrata, impuseram a mudança de regime, ignorando completamente a vontade do povo. Desde então, tivemos 6 Repúblicas, 6 constituições, 9 moedas, 36 Presidentes, alternâncias entre ditadura e democracia, crises institucionais periódicas.
Hoje, mais uma vez, a República brasileira se encontra em uma situação caótica. Algumas possíveis soluções são apresentadas e discutidas no Congresso Nacional, todas difíceis e problemáticas. Diante disso, viemos propor algo mais ousado, porém mais eficaz: a Monarquia Parlamentarista.
A Monarquia Parlamentarista é um regime democrático adotado por alguns dos países mais desenvolvidos do mundo, como Reino Unido, Suécia, Austrália e Japão. O Império do Brasil, entre 1847 e 1889, seguia esse modelo.
Dentre as vantagens da Monarquia, a principal é a independência e a imparcialidade do monarca, ambas características intimamente ligadas.
O Imperador, para sê-lo, não depende de ninguém; sua condição lhe foi atribuída pelo nascimento. Assim, a ninguém deve favores por seu posto. Devido à origem natural do seu poder e estando livre de qualquer obrigação partidária, pode mediar conflitos políticos com maior imparcialidade e administrar as questões de Estado segundo os interesses nacionais. Ademais, atua como salvaguarda do povo contra eventuais malfazeres do Governo de turno, assegurando a vontade nacional. O Imperador é de todos e para todos.
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