sexta-feira, 27 de outubro de 2017

O INTERESSE DO BRASILEIRO PELA MONARQUIA

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Quando o Príncipe de Gales, herdeiro da Coroa Britânica, casou-se com Lady Diana Spencer, em julho de 1981, 750 milhões de pessoas, nos cinco continentes, acompanharam atentamente a cerimônia, pela televisão. Quase um quinto da população da terra!

No Brasil, a cerimônia foi transmitida ao vivo pela televisão, às 7h da manhã. Tantas foram as pessoas que, desde os dias anteriores, solicitaram ao serviço de despertar da Companhia Telefônica de São Paulo que as acordasse na hora da transmissão, que esse serviço – pela primeira e única vez desde que foi instituído – não conseguiu atender a todos pontualmente.

Já às 5h30 da manhã, a TELESP começou a telefonar para muitos lares, desculpando-se por estar telefonando tão cedo. Mas, se não começasse a chamar muito cedo, não conseguiria acordar a todos...

Trinta anos mais tarde, em abril de 2011, quando o primogênito do casal, o Príncipe William, Duque de Cambridge, desposou a jovem Catherine Middleton, as projeções indicaram que um total de dois bilhões de pessoas – um terço da população mundial! – acompanhou a cerimônia, ao vivo, pela televisão. No Brasil, as pessoas acordaram antes do sol nascer para assistir ao início da cobertura, com o Ibope registrando um aumento de 48% na audiência da TV aberta entre as 6 e as 9h da manhã naquele dia.

Esses fatos são bem significativos para demonstrar o quanto, até hoje, tudo o que diz respeito à Monarquia desperta interesse em larguíssimas faixas da opinião pública. Tal não ocorre apenas nos países que conservam essa forma de governo; mas também em países que há muito a aboliram – é bem esse o caso do Brasil –, e até mesmo em países que sempre foram Repúblicas.

- Baseado em trecho do livro “Parlamentarismo, sim! Mas à brasileira, com Monarca e Poder Moderador eficaz e paternal”, do Prof. Armando Alexandre dos Santos.

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