Em um 13 de maio, há 127 anos, a Princesa Imperial Regente, Dona Isabel de Bragança, assinava a Lei que redimia uma reça e entregava a liberdade plena em seus braços.
A Lei Imperial n.º 3.353, mais conhecida como Lei Áurea, sancionada em 13 de maio de 1888, foi o diploma legal que extinguiu a escravidão no Brasil. Foi precedida pela lei n.º 2.040 (Lei do Ventre Livre), de 28 de setembro de 1871, que libertou todas as crianças nascidas de pais escravos, e pela lei n.º 3.270 (Lei Saraiva-Cotegipe), de 28 de setembro de 1885, que regulava "a extinção gradual do elemento servil".
Num domingo, a 13 de maio de 1888, dia comemorativo do nascimento de D. João VI, foi assinada por sua bisneta a Dona Isabel, princesa imperial do Brasil, e pelo conselheiro Rodrigo Augusto da Silva a lei que aboliu a escravatura no Brasil. O Conselheiro Rodrigo Augusto da Silva fazia parte do Gabinete de Ministros presidido por João Alfredo Correia de Oliveira, do Partido Conservador e chamado de "Gabinete de 10 de março". Dona Isabel sancionou a Lei Áurea, na sua terceira e última regência, estando o Imperador D. Pedro II do Brasil em viagem ao exterior.
O projeto de lei que extinguia a escravidão no Brasil foi apresentado à Câmara Geral, atual Câmara do Deputados, pelo ministro Rodrigo Augusto da Silva, no dia 8 de maio de 1888. Foi votado e aprovado nos dias 9 e 10 de maio de 1888, na Câmara Geral.
A Lei Áurea foi apresentada formalmente ao Senado Imperial pelo ministro Rodrigo Augusto da Silva no dia 11 de maio. Foi debatida nas sessões dos dias 11, 12 e 13 de maio. Foi votada e aprovada, em primeira votação no dia 12 de maio. Foi votada e aprovada em definitivo, um pouco antes das treze horas, no dia 13 de maio de 1888, e, no mesmo dia, levado à sanção da Princesa Regente.
Foi assinada no Paço Imperial por Dona Isabel e pelo ministro Rodrigo Augusto da Silva às três horas da tarde do dia 13 de maio de 1888.
A Lei Áurea foi o ponto culminante do estágio da abolição, foram diversas ações no meio da Realeza, artistas e populares para alavancar a chama abolicionista no povo brasileiro, que era (até mesmo entre os próprios escravos) muito escravagista (existem relatos de escravos que conseguiram a alforria e, posteriormente, adquiriram escravos para si).
Apesar de pouco divulgado, a Família Imperial SEMPRE, repito, SEMPRE foi abolicionista, desde Dom Pedro I, ainda na independência, a Realeza tentava convencer o Parlamento a abolir a escravatura. Dom Pedro II, logo na maioridade, mandou que libertassem todos os escravos da Corte e os contratou como trabalhadores, a Princesa Dona Isabel realizava saraus e bailes para adquirir fundos com o objetivo de comprar cartas d'alforria para negros, assim como, história importante, chegou a abrigar escravos fujões em sua residência.
Infelizmente, a ira dos senhores de fazendo, revoltados com a abolição e sem indenização do Estado, passaram a fazer oposição à continuidade da monarquia e do Reinado da futura Imperatriz. Assim sendo, por puro revanchismo, passaram a apoiar a república, essa última que foi proclamada via GOLPE DE ESTADO e ALTA TRAIÇÃO À NAÇÃO.
"Vossa Alteza redimiu uma raça, mas perdeu o Trono" - Barão de Cotegipe
"Mil tronos eu tivesse, mil leis iguais a esta eu assinaria" - Princesa Dona Isabel
E ainda existem pessoas que dizem que foi pressão inglesa...
S.M. o Imperador Dom Pedro II do Brasil sobre a abolição
Missa campal em comemoração ao 13 de maio
Alegoria À Redentora, pelo artista espanhol Navarro Cañizares
Para finalizar, quando do GOLPE DE ESTADO republicano, a Princesa disse "Se tudo isso está ocorrendo por conta da Lei que assinei (Lei Áurea), não importa, não exitaria em assinar novamente".
DEUS SALVE A REDENTORA!
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