Um Imperador é recebido e acolhido, porque ele nos é dado. Normalmente, isso se dá sem contestação.
Não é o resultado matemático de uma implacável, feroz e mortífera batalha eleitoral, que custa somas exorbitantes, nas quais os candidatos apregoam promessas falaciosas (que, sabe-se muito bem, não poderão ser cumpridas) e metralham seus adversários, sujando-os com maledicências e calúnias, já que nessa guerra todos os golpes baixos são permitidos.
Isso envergonha o País. Numa batalha eleitoral, a vitória só é obtida com maioria de no máximo algumas centenas, e muitas vezes graças a numerosas abstenções. Trata-se de uma “vitória” que tem um custo: metade do povo fica vencida, humilhada, amargurada, quando não revoltada.
Como tal “vencedor” ousa pretender, logo depois, ser o representante de toda a Nação, o Presidente de todos? Isso não é humano, isso é contra a natureza.
Foto: Dom Antonio de Orleáns e Bragança, terceiro na linha sucessória ao Trono Imperial brasileiro, junto de monarquistas, em uma manifestação em Copacabana.
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