Mesmo diante de todos os empecilhos impostos pelo Estado, a começar pela cédula mal formulada, passando pela antecipação do pleito, como a mudança da data de 7 de Setembro, Dia da Pátria, data magna para os monarquistas, para 21 de Abril, feriado de Tiradentes, data favorável aos republicanos, e tantos outros que geraram desigualdade de posições, a Monarquia Parlamentarista recebeu 13,4% dos votos válidos. Uma vitória moral, após mais de 104 anos de silêncio imposto aos defensores do regime monárquico.
Contou-se na imprensa internacional que, assustado com o crescimento da Monarquia nas pesquisas, o Presidente da República, Itamar Franco, que sucedeu Collor de Melo após o seu impeachment, retirou de seu escritório no Palácio do Planalto o quadro do primeiro Imperador do Brasil, Dom Pedro I, e “trocou com toda pressa” por um busto de mármore de outro herói da Independência, provavelmente José Bonifácio de Andrada e Silva, para “exorcizar” o crescimento monárquico.
A anedota, real, foi contada pelo jornal italiano “La Repubblica”, em 31 de Março de 1993; Hoje, após o mesmo episódio de impeachment, jornais italianos acusam que cresce novamente no Brasil o desejo pelo retorno da Monarquia, desta vez, de maneira orgânica, fomentada pela debilidade da corrupta instituição da Presidência da República, na qual os últimos dois Presidentes e o atual estão sendo investigados em negociatas.
Pesquisas informais, realizadas por portais da internet, como o Terra em 2013, em lembrança aos 20 anos do Plebiscito, pelo Financial Times, o gigante e prestigiadíssimo jornal britânico de negócios, e pela apresentadora Mariana Godoy, da RedeTV!, ambas realizadas neste ano, mostram todas a Monarquia Parlamentarista com uma aceitação entre 65% a 80% dos Brasileiros. Resta saber: será que o quadro de Dom Pedro I continua no escritório da Presidência no Planalto?
Foto: SS.AA.II.RR. os Príncipes Dom Luiz de Orleans e Bragança, Chefe da Casa Imperial do Brasil, e Dom Bertrand de Orleans e Bragança, Príncipe Imperial do Brasil, na época do Plebiscito de 1993.
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