A Monarquia Constitucional de nossos dias coloca o Soberano ao abrigo de qualquer desvio arbitrário, de qualquer veleidade ditatorial, já que ele não pode se arrogar nenhuma prerrogativa não estabelecida na Constituição, da qual ele é tão-somente o intérprete e o avalista.
Pelo contrário, o sistema eleitoral republicano de modo algum protege um Presidente contra a tentação de um totalitarismo ideológico ditatorial ou tendente à ditadura, do que temos nós amarga experiência em nosso Brasil, que tanto se gaba de ser “de todos”.
Este texto foi adaptado de um artigo escrito pelo sacerdote e escritor franco-belga Padre Daniel-Ange e publicado no periódico “La France Catholique”, em sua edição de 26 de julho de 2013, sobre a então recente sucessão no Trono da Bélgica.
Foto: S.A.I.R. o Príncipe Dom Luiz de Orleans e Bragança, Chefe da Casa Imperial do Brasil.
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