terça-feira, 28 de julho de 2015

MONARQUIA: SOLUÇÃO NATURAL PARA OS MALES DA REPÚBLICA BRASILEIRA

O grande Ruy Barbosa, republicano histórico, que bateu-se pelo advento da República, e depois arrependeu-se, é com uma uma frase sua, de feliz, e genial inspiração, que inicio este artigo: Assim vejamos (e não pensemos que Ruy tivesse sido um Profeta, tal a similitude com os nossos tempos e com os políticos atuais): 

"O mal grandíssimo e irremediável das Instituições Republicanas é deixar exposto a' ilimitada concorrência das ambições menos dignas o primeiro lugar do Estado, e desta sorte, o condenar a ser ocupado , em regra, pela mediocridade."

A sentença do ex-republicano Ruy Barbosa, constitui, a meu ver, a Pena de Morte da Forma Republicana de Governo, pelo menos no Brasil (embora eu generalize para o mundo inteiro, incluindo a mais famosa delas que preside a História do EEUU da América do Norte, desde sua Independência). Enquanto os Países de Forma Monárquica de Governo estão sempre ocupando os primeiros lugares, nas estatísticas, em qualidade de vida para seus povos e em desenvolvimento, num sentido genérico, as Repúblicas mais importantes, como EEUU, França, Alemanha, Itália, Índia, (não cito a China , por ser uma Ditadura Despótica) só os ocupem no setor econômico e industrial, deixando muito a desejar em qualidade de vida do ponto de vista humano. Exemplo da própria América do Norte: enquanto os EEUU são mais ricos e poderosos do que o Canadá, o cidadão americano é mais problemático, é imensamente menos feliz, do que o canadense, que é súdito de Sua Majestade Britânica. Aliás, cada vez que Cabeças Coroadas, reinantes ou não reinantes, visitam os EEUU, o Povo Americano fica horas em pé nas ruas e calçadas, para vê-las passar, estejam em viagem oficial ou particular. Seria uma nostalgia do tempo em que pertenciam a' Coroa Britânica? 

Sem dúvida é, mas não é só isso, a Monarquia enquanto tem um Carisma Sacral que a eleva entre as outras Formas de Governo, a República tem uma marca sacrílega, que a rebaixa e faz perder o entusiasmo do amor do Povo. Os EEUU sabem disso e portanto procuram projetar o mais possível em seus cerimoniais, principalmente militares, sua heranças britânica. O Enterro do Presidente Kennedy, como morreu no Governo, teve honras de Chefe de Estado quase tão dignas e belas quanto as dos Funerais dos Monarcas Britânicos e de outras Monarquias, mas mesmo assim, a Mídia Norte Americana assinalou com mais calor a presença da Rainha Frederica da Grécia, da Imperatriz do Irã e de outros Príncipes europeus que seguiram o enterro. Voltemos ao nosso Brasil, A Monarquia não é só SACRALIDADE, Beleza, Dignidade, Amor , Honra, mas também, Seriedade, Justiça, Honestidade, Respeito pela Coisa Pública, etc... etc... etc... O Soberano ou Soberana ama seu Povo porque Sua Família se identifica historicamente com ele, pelo Passado, pelo Presente e pelo Futuro. A República não tem isso, é individualista, é contrária a' Instituição da Família Cristã, pelo menos ultimamente, e com isto perde o fator moral, tão importante a qualquer instituição, principalmente a Política : O Estado, vimos, pela frase de Ruy Barbosa, que os problemas morais já existem, desde o princípio da República, "ambições menos dignas" é o termo do "Águia de Haia"(apelido dado ao grande Ruy, pelo seu brilhantismo no Congresso Internacional de Haia). 

Estas ambições menos dignas, dos tempos de Ruy (início do século XX), com o curso do tempo republicano, foram, para a desgraça da Nação, se tornando, cada vez mais "menos dignas", a ponto de se tornarem "indignas". O termo "indignas", é próprio para as maracutaias e horrores de certos Presidentes e Políticos ainda educados na moral de D. Pedro II, mas que se perverteram, a partir de sua ausência, porém pra hoje, este termo é "educado demais". Indignas foram as ações de Floriano Peixoto, mandando passar a fio de espada 400 Guardas-Marinha, da Esquadra Imperial, na Revolta da Armada. Indigna foi a chacina de "Canudos", no tempo de Prudente de Moraes, indignas foram as atitudes de corrupção ainda leve, observadas pelo Barão de Lucena ao aceitar um Ministério de Floriano (depois de pedir, por telegrama, autorização ao Imperador exilado, que lhe respondeu, também por telegrama: "sirva ao Brasil") e horrorizar-se com a ladroeira dos políticos, que já ocorria neste principiou de Regime Republicano. Indignas foram as conseqüências do "Encilhamento". Indignas ou menos dignas as políticas de quase todos os políticos da, assim chamada "República Velha". Mas as indignidades maiores começam a brotar e crescer a partir do Estado Novo de Getúlio Vargas, quando seus apaniguados enriqueciam da noite para o dia. Getúlio foi derrubado, veio Dutra, mas ele voltou e suicidou-se ou foi suicidado, em resultado da palavra de Carlos Lacerda, que punha no ventilador de seu jornal "A Tribuna da Imprensa", toda a "indignidade" do momento. Então surgiu Juscelino e Brasília, (Juscelino quando rapaz era tão pobre, lá em Minas, que o avô de amigo meu lhe emprestava sapato para ir ao Colégio). E a indignidade tomou vulto com enriquecimentos ilícitos, na construção a' jato da nova Capital. 

Não se tem ideia do gasto aos cofres públicos que custou Brasília e continua custando, não só na sua construção e manutenção, mas no sustento de uma Classe Política de Ministros, Senadores, Deputados, que voam, as' custas do Povo Brasileiro, quase semanalmente para suas casas, a partir de Brasília, nesta enormidade de nosso território. Os leitores me permitam um desabafo: Oh meu Deus! Como é rico este nosso Brasil, para tais despesas! E às custas de um Povo, onde existe a Miséria!! Deus é mesmo brasileiro e N. SRA Aparecida nos protege efetivamente! Como se rouba e se explora o Povo, neste nosso Brasil e por políticos de todas as cores, principalmente aqueles que surgiriam posteriormente, com a intenção de corrigir a roubalheira e as desigualdades, Pelos Trabalhadores! Mas, com este desabafo, demos um pulo na História da Ré Pública. E, depois, veio uma dupla perigosa de JOTAS: Jânio e Jango: um pobre que era louco e fingia defender a Pátria contra as corrupções e o outro podre de rico que fingia ser comunista e defensor da Classe Operária. BOMBA! Com medo dos comunistas os Militares assumem o Poder! Quanta confusão, quanta desonestidade, quanto horror, quanta democracia mascarada, é a História desta Ré Pública! E o pior ainda está por vir nesta narrativa que estamos fazendo, muito aos pulos. Os Governos Militares trouxeram a mística brasileira do SONHO AMERICANO. Eram honestos, nenhum dos Generais Presidentes saiu do Governo mais rico do que entrara porém o regime era de força e a esquerda foi perseguida ate' com torturas, por 21 anos. 

E vieram "Diretas Já", outro engodo da República ao Povo. Nada há de mais falso, errôneo, corrupto e enganador ao Povo, do que as Eleições Diretas, não só aqui no Brasil mas em todas Repúblicas Presidencialistas. Nas Repúblicas Parlamentaristas este pecado e' menor, mas elas têm outros. E a Nova República das "Diretas Já" teve como seu primeiro Presidente um eleito pelo Congresso. Seria Tancredo, mas por sua morte foi Sarney, e a inflação atingiu os píncaros. E a corrupção, sempre existindo, embora velada. Fernando Collor de Mello assume, como o defensor da integridade e sua primeira medida e' roubar o Povo nas Cadernetas de Poupança. Foi uma atitude não só corrupta, mas de burrice política, porque feriu a Classe Média. Sofreu o "impeachment" (na Monarquia de D. Pedro II ele estaria incluso no Caderninho Preto, e impossibilitado de ocupar mais nenhum Cargo Público até a morte, porém ,na República, hoje ele é Senador. Então disfarçadamente a Esquerda começa a se insinuar e é eleito Fernando Henrique, fingindo ser de Centro ( há fotografias dele em Paris, confabulando com Lula quando exilados pelo Governo Militar), era ainda muito cedo para a Esquerda assumir o Poder, então o caminho foi sendo preparado, com dois quadriênio para Fernando Henrique ( F.H. e' de esquerda mas não pertence aquela categoria apontada por Ruy -a Mediocridade- então nos seus conluios com Lula ele acreditava ainda em ideais de Lula, sem corrupção, o que é difícil de existir em quem vem da classe operária que, como um jato atinge os píncaros e em sua mediocridade, fica rico e importante.

Banquete em Copenhagen, ao lado direito de Margareth II, Rainha da Dinamarca (que "pour epater le bourgeois" oferece um banquete com todos os fastos da Realeza), FH corrige a inflação com o Plano Real, preparando, com tapete vermelho, o caminho para Lula e a implantação do comunismo no Brasil. O que ele não esperava era o poder sedutor do Capitalismo Prático, para quem se origina na mediocridade de classe pobre. O comunismo para os brasileiros, que não sejam das famílias de Lula e Dilma ou do PT. Mas o PT está muito crescido e com eles os corruptos, então está sendo difícil implantar o Comunismo, dentro deste Capitalismo corrupto do PT e outros amigos da gangue. Estamos aí. Qual a solução cabível para não cairmos neste Comunismo de Esquerda Festiva e Medíocre? Quem acompanhou com atenção a esta rápida narrativa de nossa História Republicana de Traições , Corrupções, mediocridades, abusos de Poder, roubalheiras (e nem mencionamos a Petrobras, as Pedaladas, as Lava Jatos etc... etc... etc...) e também pulamos muita coisa que ficou nas entrelinhas, pode convir que a República foi, fora de dúvida, o maior erro cometido em nossa História. Qual a Solução? Voltarmos ao que éramos antes dela. A' Monarquia Constitucional Parlamentarista. E por que? Quais as vantagens da Monarquia sobre a República? Creio que quase todos os leitores sabem. Mas deixo esta expectativa para responder em outra ocasião, se for da vontade dos leitores, porque me alonguei demais. 

Por: Otto de Alencar de Sá Pereira, 
Professor e Historiador, Católico Apostólico Romano, Monarquista.

FONTE: http://www.revistafatorbrasil.com.br/ver_noticia.php?not=300675

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