sábado, 1 de agosto de 2015

É PARA O ESTADO, NÃO PARA A PESSOA

Durante o encontro monárquico, participante realizando a "cortesia".
Se curvando perante a Princesa Dona Christine, da Casa Imperial do Brasil.

Dançarinas geralmente fazem uma cortesia ou mensura no final de uma apresentação para mostrar a gratidão ou reconhecer os aplausos da platéia...

No final de uma aula de balé, os alunos também realizam a cortesia ou curvam-se ao professor e ao pianista para mostrar gratidão...

De acordo com a etiqueta de dança vitoriana, uma mulher deve fazer uma cortesia antes de começar uma dança...

É costume para mulheres patinadoras realizarem uma reverência ao final de seus programas na patinação em competições ou exposições...

As lutas asiáticas, como o Karatê, os adversários se curvam em demonstração de respeito ao oponente...

Houve humilhação?...

Agora para um patamar MUITO maior, o Estado Nacional, seria humilhação fazer uma reverência a quem o representa? Lembro aqui que o monarca não representa ele, mas sim o Estado. Dom Pedro II não era simplesmente o senhor Pedro d'Alcantara, mas sim o Imperador do Brasil, representante de todo e qualquer brasileiro igualmente. S.M. era a personificação do Estado.

A reverência não é um ato de submissão, não é se curvar diante de uma pessoa famosa ou celebridade política, mas sim um ato de reconhecimento e respeito dos súditos a seu Soberano, Esse gesto mostra uma relação de harmonia entre o suserano e o súdito. O ato de baixar a cabeça significa que o cidadão reconhece a autoridade do Estado, a vontade maior da nação frente a sua vontade individual. A simbologia da reverência é milenar. E seu significado está sempre atrelado a relação de governantes e governados. O ato se faz à autoridade personificada do Estado, ela é entre nós a figura do Poder Coletivo, da vontade soberana (a do povo), ou ainda a legitimidade governamental. Dessa forma, o ato reverencial revela um significado transcende a personalidade individual. Está comprometida com o Estado. É o reconhecimento da soberania do contato social do monarca para com seu povo.

Porém, como a liberdade é o ponto alto e sempre defendido pela Coroa, fazer a reverência é um ato opcional.

O Presidente dos EUA, Obama, se curva respeitosamente ao Imperador do Japão

Na verdade, até mesmo quando eu não era monarquista, não via problema nesse protocolo, não compreendo o motivo pelo qual poderia ser interpretado de maneira humilhante.

No Brasil dos anos 60, a Rainha Elizabeth II recebe a cortesia de brasileiros

A monarquia, guarda fiel das tradições e desenvolvimento.

DEUS SALVE O BRASIL!

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