sexta-feira, 21 de agosto de 2015

POR QUE NÃO A REPÚBLICA PARLAMENTARISTA?

Imagine um jogo de futebol, seu time x o adversário, 
você acharia justo que o árbitro fosse escalado ou escolhido pelo time adversário?

Por que não aceitamos uma república parlamentarista, afinal, "república é democracia"...

Não para um e não para o outro, primeiro que "república" não é sinônimo de democracia e não aceitamos a república parlamentar pois temos uma simples razão... Na opção republicana, das duas uma: ou o presidente é eleito indiretamente, como na Itália e na Alemanha, ou diretamente, como na França e em Portugal. A eleição indireta é a única que se afina com a lógica do regime parlamentar. O defeito é que ela tira qualquer realce à figura do chefe de Estado, transformando-o num funcionário público que se renova a cada cinco anos, ou período semelhante. Já a eleição direta confronta o chefe de Estado com o de governo: qual a legitimidade do primeiro-ministro, eleito com 350 votos, diante de um presidente da República aclamado por 35 milhões de votos populares? Trata-se de um sofisma aritmético, mas que causa incríveis danos políticos. A verdadeira resposta é que 35 milhões de votos numa eleição com voto obrigatório e dois turnos significam apenas o que o conselheiro Acácio está farto de saber: que o primeiro colocado teve mais votos que o segundo. No Brasil, parlamentarismo com eleição direta para presidente é a certeza da repetição da década de 60, quando o plebiscito de 1963 determinou o retorno ao presidencialismo. 

Fora que um presidente vem de um partido, esse partido tem uma ideologia "x" que, como os sucessivos e corruptos governos brasileiros comprovam, colocam a defesa do partido e a gana pelo poder à frente dos interesses da nação. Outra, um político faz campanha eleitoral, nessa campanha são promessas e mais promessas, muitas mentiras e demagogia, é fato que (na maioria esmagadora das vezes) o melhor não vence, mas sim aquele que fizer a melhor propaganda, que tiver mais carisma e, claro, essa gente é a gente que sabe enrolar o povo. Para piorar, essas campanhas são caras, afinal querem vencer a qualquer preço, quem é que paga por ela? O povo? Ainda não, nas campanhas surgem os "amiguinhos patrocinadores" que injetam milhões e milhões em propaganda e, claro, vão querer a volta do "favor" depois que o candidato beneficiado é eleito... agora sim, é nesse momento que o povo paga a conta...

Já na monarquia, o Imperador não tem partido, não tem ideologia, como diria S.A.I. o Príncipe Dom Luiz Maria (filho da Princesa Dona Isabel) cognominado "O Príncipe Perfeito" pelo Rei dos Belgas:

"Um soberano tem o tempo diante de si.

Um soberano não tem partido, não tem ambição pessoais distintas da universalidade de Nação, não tem compadres, nem eleitores, não tem bairrismo, nem razão alguma que obrigue a pensar em outra coisa que não seja o bem público, o qual é forçosamente o seu bem pessoal, o dos seus antepassados, o dos seus descendentes, compreendidos com ele, na própria entidade nacional.

Um soberano não é civil, nem militar, mas ambas as coisas, sem preferência por nenhuma delas. É o Imperador ou Rei encarnação viva de toda as inspirações do povo.

Um soberano não é conservador, nem liberal nem socialista. Será uma coisa ou outra, no exercício de seu poder moderador, segundo o exigirem as circunstâncias e o bem do país."

Ou seja, o soberano deve ser o guardião dos símbolos e das tradições nacionais. A vantagem é que, para desempenhar essa função, o Imperador não precisa disputar verbas eleitorais nem se comprometer com sindicatos ou grupos econômicos. Está imune às tentações da corrupção. O que se pede do Imperador é decoro, o que possivelmente exige muitos sacrifícios. Que venha a Coroa e com ela o Poder Moderador, que o Soberano ande por todo o país, não para passear ou fazer "média", mas sim para ver os problemas do povo e, em suas reuniões com o Primeiro Ministro, cobre do governo melhorias nessas áreas. Afinal, "o dever do Soberano é defender o povo dos maus políticos" com já dizia o Imperador Francisco José da Áustria.

S.A.I. o Príncipe Dom Bertrand explica o parlamentarismo de verdade

DEUS SALVE O BRASIL!

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