sexta-feira, 5 de agosto de 2016

CONFIANTES NO CAMINHO CERTO


"O desenrolar dos acontecimentos tem demonstrado o acerto da estratégia adotada pelo Círculo Monárquico do Rio de Janeiro de aproximação com membros selecionados da classe política.

Nas eleições de 2014 os monarquistas do Estado do Rio de Janeiro contribuíram com número expressivo de votos para a eleição do Dep.Fed. Rodrigo Maia para mais um mandato.

Já em março de 2015, a Diretoria do CMRJ aproveitou a nomeação do nosso digníssimo representante para Presidente da Comissão da Reforma Política, para lhe entregar pessoalmente uma carta na qual apresentamos os itens que os monarquistas desejavam ver aprovados na Reforma (ver foto abaixo).

Ressaltamos a premência de se introduzir nas regras eleitorais uma cláusula de barreira e a proibição de coligações para eleições proporcionais, como medidas fundamentais para reduzir significativamente o número de partidos com representação na Câmara - talvez de 28 para 6 - eliminando os chamados nanicos que, atualmente lá estão apenas para receber uma fatia do fundo partidário e negociar os seus votos no Congresso, além de facilitar o caminho para a adoção do parlamentarismo mais adiante.  Infelizmente  aquela Comissão não teve êxito, devido a impossibilidade de se alcançar um consenso entre os parlamentares naquela época.  Quis o destino, (ou a divina providência) que o Dep. Rodrigo Maia fosse agora há poucos dias eleito pelos seus pares Presidente da Câmara dos Deputados.

E num de seus primeiros atos anunciou entendimentos com o Presidente do Senado para se votar o mais breve possível uma Reforma Política de poucos itens, porém de profundos impactos.  Como se estivesse atendendo às nossas reivindicações, o que está sendo proposto são exatamente a cláusula de barreira e o fim das coligações para eleições proporcionais, valendo a partir de 2020, dando tempo para os políticos dos pequenos partidos se organizarem.

Os membros do CMRJ sentem-se recompensados e confiantes no acerto de sua atuação o que nos dá base para incentivar os monarquistas de outros Estados para também se unirem na escolha de um representantes, tanto na Câmara Federal como nas respectivas Assembléias Legislativas.  Além do Dep. Rodrigo Maia pelo Rio de Janeiro, contamos já também com no Dep.Fed. Paulo Eduardo Martins pelo Paraná.  Se pudéssemos contar com representantes por pelo menos mais dois ou três Estados, estaria configurada uma bancada monarquista no Congresso, o que garantiria mais espaço na mídia, um crescimento mais acelerado do Movimento, e mais prestígio e visibilidade nacional dos nossos Príncipes.  Consideramos, pois, esta estratégia mais eficiente do que a criação de um partido  monarquista, idéia que é apresentada de modo recorrente nas nossas reuniões.

Não somos contra a idéia, mas no nosso entendimento, um partido novo demora décadas para atingir relevância.  Mais ainda se a questão da cláusula de barreira sair vitoriosa.  Portanto,  um partido monarquista não é o melhor investimento.

A despeito de todas as dificuldades com que nos deparamos,  tem se observado um significativo crescimento do Movimento Monarquista no Brasil, principalmente no número de jovens ativistas.

Entendemos, porém, ser possível, através de políticas eficientes, atingir crescimento mais rápido e sustentável, de forma a tornar viável a vitória da Monarquia Parlamentar num próximo plebiscito."

Bruno Hellmuth

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