domingo, 11 de outubro de 2015

AUSTRALIANOS PELA MONARQUIA CONSTITUCIONAL



O grupo "Australians for Constitutional Monarchy" (em português Australianos pela Monarquia Constitucional) (ACM), grupo fundado em 1992 em Sidney, Austrália, é uma organização que tem como objetivo preservar atual a Austrália monárquica constitucional, com S.M. Elizabeth II como Rainha da Austrália. O grupo afirma que é um não-partidário, que é uma organização sem fins lucrativos cujo papel é "preservar, proteger e defender a nossa herança: o sistema constitucional da Austrália, o papel da Coroa nele e nossa bandeira". Tem como líder nacional David Flint (desde 1998).

  • HISTÓRICO
Em 4 de Junho de 1992, o grupo ACM realizou sua primeira reunião pública no Sydney Town Hall com a participação de cerca de 450 pessoas. O conselho da fundação incluiu o ex-chefe de Justiça da Suprema Corte, Sir Harry Gibbs, o Chanceler da Universidade de Sydney, Dame Leonie Kramer, o ex-prefeito de Sydney, o Sr. Doug Sutherland, o presidente do Tribunal de Recurso, Justiça Michael Kirby, o ex-Presidente do Partido Liberal, Sir John Atwill e do Sr. Barry O'Keefe QC.

  • MONARQUIA X REPÚBLICA EM 1999
A ACM sempre foi ativa em desafiar as organizações republicanas da Austrália e desempenhou um papel-chave na campanha "No republic!" ("Sem República") durante o referendo de 1999, recebendo 73,39% dos votos para a Convenção Constitucional de 1998. Kerry Jones, Diretor Executivo da ACM foi nomeado pelo primeiro-ministro como presidente do Comitê oficial "Vote não", enquanto Malcolm Turnbull tornou-se presidente do Comitê "Vote Sim". Com base nos votos obtidos nas eleições da convenção, ACM recebeu oito lugares e republicanos independentes dois. Mais de 50.000 monarquistas trabalharam na campanha da ACM em toda a Commonwealth, com diretores de tempo integral nomeados em todos os estados e no ACT, reportando-se o tempo inteiro ao Diretor Nacional da Campanha. Os coordenadores foram nomeados em cada um dos eleitorados Federais, 72% dos quais posteriormente votaram Não, com o voto Sim nacional, totalizando 45%.

  • O PROTESTO
O grupo também organizou um protesto público contra o despejo do governador Gordon Samuels, de New South Wales, da Government House pelo Premier Bob Carr em 1996. A marcha bloqueou a Macquarie Street com mais de 20.000 pessoas, a maior manifestação monarquista da história da Austrália.

  • ATIVIDADES ATUAIS
Hoje, a organização, que se descreve como uma "organização das comunidades de base", continua a defender a manutenção da monarquia constitucional como o modelo preferido de governo para a Austrália.

A atividade primária do grupo é a publicação de notícias e informações sobre a constituição da Austrália, o governo e a Coroa. Tal informação é publicada em grande parte em seu site oficial sob a forma de fichas de informação, ou por meio de uma coluna de opinião. Estes incluem materiais e livros que discutem uma variedade de temas relacionados com a Coroa da Austrália. Durante a campanha do referendo, estas incluíam o "Vote No papers", e "Cane Toad Republic" do Professor David Flint Toad. Após o referendo, a história de Kerry Jones na campanha, "The People's Protest", foi publicado. ACM também realiza eventos em toda a Austrália a cada ano. O principal evento é uma conferência nacional anual que normalmente é executado por três dias, com muitos oradores convidados da comunidade australiana. Oradores anteriores incluíram o primeiro-ministro John Howard e o ex-secretário Oficial do governador-geral da Austrália Sir David Smith. A última Conferência Nacional foi realizada em Melbourne. Coordenadores da ACM também são responsáveis ​​pela organização de eventos que ocorrem em cada um dos estados da Austrália. Em dezembro de 2006, Tony Abbott, o então Ministro da Saúde, lançou a monografia "Her Majesty at 80: Impeccable Service in an Indispensable Office", com prefácio de Abbott, e escrito por Flint.

  • ARGUMENTOS
A ACM argumenta contra a proposta de alguns republicanos que querem uma série de plebiscitos e referendos para alcançar uma república, ao mesmo tempo critica a falta de uma proposta de modelo republicano específico. ACM também se opõe ao uso de plebiscitos, que afirma pode ser abusado, e compara a um "cheque em branco". Eles argumentam que a Constituição exige um referendo antes de qualquer mudança constitucional, onde todos os detalhes da mudança são dadas antes e não depois da votação. Eles também argumentam que os republicanos estão exigindo mudanças sem ter qualquer ideia de qual a profundidade de mudança querem. A ACM conduziu uma "campanha de informação" para eleitores sobre os aspectos negativos percebidos do plano, e durante a eleição federal de 2004, aproximadamente um milhão de panfletos sobre este assunto foram distribuídos em eleitorados. A ACM também aconselha os seus apoiantes a votar em candidatos eleitorais que queiram manter a monarquia constitucional.

A ACM atualmente trava uma batalha contra o que Michael Kirby chamou de "uma república em segredo", onde querem a remoção sutil da Coroa na vida dos australianos. Estas ações incluem remoções de referências à Coroa de juramentos e legislação, a substituição da posição do conselho da Rainha em alguns estados para Conselho Sênior. Também se opuseram ao plano dos organizadores dos Jogos da Commonwealth de 2006, realizada em Melbourne, para não incluir uma reprodução do "Australian Royal Anthem" na abertura dos Jogos, onde a Rainha estaria presente, declarando que isto seria uma rejeição à monarca. A juventude da ACM distribuiu folhetos que tinham as letras dos Hinos Nacional e Real para as multidões que foram para a cerimônia de abertura. No mesmo ano, a ACM liderou a oposição contra a ação do Movimento Republicano australiano, chamado "um companheiro para um Chefe de Estado."

GOD SAVE THE AUSTRALIAN QUEEN!

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