quarta-feira, 21 de outubro de 2015

MONARQUISMO

Coroa Imperial do Brasil

Monarquismo é a defesa de um monarca ou do regime monárquico. Um monarquista é um indivíduo que defende esta forma de governo, pode ter Família Real/Imperial específica ou independente de qualquer nome para o Trono em específico. Por outro lado, a oposição ao regime monárquico é por vezes referido como o republicanismo. Dependendo do país, um monarquista pode defender uma pessoa que está no Trono, um pretendente, ou alguém que de outra forma seria ocupar o trono, mas foi deposto (caso do Brasil).

HISTÓRICO

No final dos anos de 1700, a Revolução Americana e a Revolução Francesa foram duas etapas adicionais no enfraquecimento do poder das monarquias europeias. Cada uma com suas particularidades, exemplificaram o conceito de "soberania popular" confirmada por Jean-Jacques Rousseau. De 1848 em seguida, marcou-se o início de uma onda de revoluções contra as monarquias da Europa continental. A I Guerra Mundial e suas conseqüências acabaram com três grandes monarquias europeias: a russa dos Romanovs, a alemã dos Hohenzollerns (incluindo todas as outras monarquias alemãs) e a Austro-Húngara dos Habsburgos.

Porém, a ascensão da República Soviética Húngara, em 1919, provocou um aumento do apoio à monarquia, no entanto, os esforços dos monarquistas húngaros não foram o suficientes para trazer de volta a Coroa. No Reino da Hungria, os monarquistas conseguiram por um regente, o Almirante Miklós Horthy (regente de 1920 a 1944), para representar a monarquia, pois os vencedores da I GM não aceitariam o retorno de um Habsburgo ao poder, até que ela pudesse ser restaurada. Em 1938 o regime de Franco na Espanha alegou ter reconstituído a monarquia espanhola "in absentia" (em ausênsia), coisa que se concretizou com a morte de Francisco Franco, na pessoa do Rei Don Juan Carlos. Em 1920, na Alemanha, grupos de monarquistas reunidos em torno do Partido Popular Nacional da Alemanha exigiram a restauração da monarquia com a antiga Família Imperial, os Hohenzollern, e o fim da República de Weimar (o partido manteve uma grande base de apoio até a ascensão do nazismo na década de 1930), talvez essa restauração evitasse o Nazismo...

Com a chegada do comunismo a Europa Oriental, em 1945, as monarquias do leste europeu, incluindo o Reino da Romênia, o Reino da Hungria, o Reino da Bulgária e o Reino da Iugoslávia, que sobreviveram às catástrofes das Grandes Guerras, foram todas abolidas e substituídas por repúblicas comunistas. O rescaldo da II Guerra Mundial, também viu o retorno da rivalidade de monarquistas contra republicanos na Itália, onde foi realizado um referendo (totalmente fraudado) sobre se o Estado devesse continuar a ser uma monarquia ou tornar-se uma república. O lado republicano ganhou a votação por uma margem estreita, e a República moderna da Itália foi criada.

A DEFESA (MODERNA) DA COROA

O básico do que os monarquistas defendem é um Chefe de Estado (monarca) independente, imparcial, sem resquícios políticos e que defenda os interesses do país no lugar dos do partido.

  • CHEFIA DE ESTADO SUPRAPARTIDÁRIA - A monarquia é justificada com o argumento de que prevê uma Chefia de Estado suprapartidária (acima dos interesses de partidos políticos), separada do Chefe de Governo e, assim, garante que o mais alto representante do país não só represente um determinado partido político, mas todos os cidadãos;
  • SALVAGUARDAR A LIBERDADE -  A International Monarchist League, fundada em 1943, que tem sido muito influente no Canadá, sempre procurou promover a monarquia, alegando que ela fortalece a liberdade popular, porque, por definição, o monarca não está em dívida com interesses e "patrocínios" políticos;
O escritor britânico Matthew Feeney, que é libertário, por ocasião do nascimento do Príncipe George de Cambridge, o potencial futuro Rei do Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte, escreveu em 2013:
      "Nos últimos 100 anos, muitos países europeus têm experimentado o fascismo, o comunismo e as ditaduras militares. No entanto, os países com monarquias constitucionais conseguiram, em grande parte, evitar as políticas extremas, isto porque as monarquias fornecem um controle sobre as vontades dos políticos populistas. As Monarquias europeias, como a Dinamarca, Bélgica, Suécia, Holanda, Noruega, Reino Unido (etc...) dominam rankings de países que estão entre os mais estáveis, prósperos e livres do mundo. Monarcas constitucionais tornam difíceis as mudanças para políticas dramáticas e extremas que podem ocorrer, muitas vezes representando tradições e costumes que os políticos não conseguem representar ou substituir."

      • CONEXÃO COM O PASSADO - Desde meados do século XIX, alguns monárquicos pararam defender monarquia com bases abstratas, princípios universais aplicáveis ​​a todas às nações, ou mesmo com o fundamento de que uma monarquia seria o melhor ou mais prático governo para todas as nações, com isso, passaram a utilizar de elementos locais para defender o sistema, o que melhor se enquadra nas necessidades do país e sua tradição. Por isso, os debates pós século XIX sobre a possibilidade de preservar uma monarquia ou a adotar uma republica têm sido muitas vezes debates sobre identidade nacional, com o monarca geralmente servindo como um símbolo para outras questões;
      • IGUALDADE SIM, IGUALITARISMO NÃO! - Em um ensaio de 1943, em "The Spectator", "Igualdade", o autor britânico C.S. Lewis criticou o igualitarismo, e sua militância pela a abolição da monarquia, como algo contrário à natureza humana, escreveu, "Onde os homens estão proibidos de homenagear um Rei, honram milionários, atletas, ou artistas, em vez até mesmo prostitutas famosas ou gangsters. Por natureza espiritual, como natureza corpórea, será servido, negará comida e vai engolir veneno".


      VAMOS RESTAURAR O BRASIL!

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