"Eu acho que a monarquia ajudaria enormemente a resolver os problemas pelo seguinte: o Soberano não é eletivo e, portanto, não está vinculado nem a partidos, nem a grupos de interesses e nem a forças econômicas. O seu interesse é o interesse da Nação.
Por uma razão muito simples: se ele governar bem, quem vai se aproveitar disso é ele mesmo e seus filhos. Se governar mal, o castigo cai sobre ele mesmo e seus filhos. Quer dizer, o interesse do Soberano e da Nação formam um só e não há essa preocupação que há na república, a próxima eleição.
Mais uma vez eu digo: o interesse do Rei e do Imperador é uno com o interesse da Nação, e isso é uma coisa que tem também a capacidade de moralizar toda a política porque ele se torna um exemplo incorrupto e incorruptível para toda a Nação. E por via de consequência, toda a máquina política, a estrutura da Nação, se torna moralizada.
Com isso, os problemas do país se resolvem muito mais facilmente, sem que entrem rixas entre partidos políticos ou grupos de interesses. O Soberano é um árbitro, é um juiz imparcial que pode ajudar a harmonizar tudo isso".
S.A.I. o Príncipe Dom Luiz de Orleáns e Bragança
Chefe da Casa Imperial e, de jure, Imperador do Brasil
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