"A monarquia oferece o ponto de equilíbrio entre os dois modelos republicanos, o que elege o presidente diretamente e o que elege indiretamente.
[...] O que se exige do Rei é que ele represente com dignidade o Estado. Seus poderes, evidentemente, devem ser limitados como em qualquer monarquia moderna. E o Soberano deve ser o guardião dos símbolos e tradições nacionais. A vantagem é que, para desempenhar essa função, o Rei não precisa disputar verbas eleitorais nem se comprometer com sindicatos ou grupos econômicos. Está imune às tentações da corrupção.
O que se pede do Rei é decoro, o que possivelmente exige muitos sacrifícios da Família Real, a julgar pelos incidentes na Casa de Windsor. Esse, naturalmente, é o preço que a Realeza deve pagar pelo seu status e pelas suas despesas de representação".
Por Mário Henrique Simonsen
FOTO: S.A.I. o Príncipe Dom Luiz de Orleáns e Bragança, Chefe da Casa Imperial e, de jure, Imperador Constitucional do Brasil
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