domingo, 8 de novembro de 2015

DA GLÓRIA À DETURPAÇÃO

Instabilidade, golpes, perseguições, limite de liberdade, censura e ditaduras,
 eis a república brasileira

Todos nós sabemos que à 15 de novembro de 1889, o Império do Brasil sofreu um golpe republicano, no qual exilou a Família Imperial, onde, por consequências da deposição, tiveram que partir para Portugal. Após a "proclamação" da República, tiveram que ser implantadas algumas medidas para que o Regime Monarquista, que ainda possuia simpatizantes na maioria da nação, fosse visto de uma maneira pejorativa. O primeiro fator que vale ressaltar é que a república não foi instaurada por causa de um sentimento, mas como uma "vingança" contra a monarquia, pois as Oligarquias reivindicavam do Estado indenizações ao preço total que haviam pago pelos escravos a serem libertados pela "Lei Áurea", promulgada pouco mais de um ano antes do golpe. E o que mais alegaram os republicanos durante a história era que o regime imperial estava atrelado à escravatura.

Há de se falar também que a proclamação oficial da República dos Estados Unidos do Brasil foi redigida e aprovada sem votação. Não houve participação popular no movimento que terminou com o regime monárquico e implantou a república. Diferente do que eles afirmam errôneamente de que a república foi uma manifestação apoiada pelo povo. Não é mencionado também na história pós-proclamação, o medo que tiveram os republicanos em relação a uma possível restauração da monarquia no Brasil. Houve e ainda há uma repressão forte, por parte dos republicanos, a toda tentativa de se organizar grupos políticos monárquicos naquela época. Na reunião na casa de Deodoro, na noite de 15 de novembro de 1889, foi decidido que se faria um referendo popular, para que o povo brasileiro aprovasse ou não, por meio do voto, a república. Porém esse plebiscito só ocorreu 104 anos depois, quando a população da atualidade nunca tivera conhecido o antigo sistema e toda a sua soberania.

Além de tais fatos, os republicanos destruíram a história do Brasil, com alguns estereótipos, manchando a imagem de personagens que irei citar:

D. João VI, de Clemente e predecessor do processo de Independência, para um Bobão coroado, comedor de frangos...
D. Carlota Joaquina, de mulher com visão política aprimorada e de conhecimento esmerado, para uma bigoduda promíscua...
D. Pedro I, de Defensor Perpétuo da nação, para um Boêmio Garanhão...
D. Leopoldina, de Imperatriz Libertadora, para uma Gorda que sofre nas mãos do marido...
D. Pedro II, de Imperador Magnânimo, para um fascínora ditador coroado...
D. Tereza Cristina, de Imperatriz-Mãe do Brasil, para "A mulher feia e manca de Pedro II"...
D. Isabel, de Redentora, para uma católica fanática, que não sabia governar...
D. Gastão de Órleans, de Lutador e Soldado fiel da nação, para um simples estrangeiro de sotaque estranho...
E por fim, a Família Imperial Brasileira, de BRASILEIRA para uma família que eles subjulgam estrangeira...

É, a história republicana maquia muito o nosso passado, criando heróis nos quais não são dignos de tal título, bem como Zumbi e Tiradentes, fazendo com que os leigos não tenham visão de futuro. E as pessoas em sã consciência sabem que a visão melhor para o futuro do Brasil é o retorno do IMPÉRIO

Sugerido por: Alvaro Augusto Souza de Queiroz
Texto de: Junior Mattos

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