terça-feira, 7 de novembro de 2017

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A Imperatriz Dona Teresa Cristina, esposa do Imperador Dom Pedro II, morreu no dia 28 de dezembro de 1889, no Porto, em Portugal.

Diz o historiador Max Fleiuss: "Costuma-se dizer que o dia 15 de novembro foi uma revolução incruenta, feita com flores. Houve, porém, pelo menos uma vítima: a Imperatriz ".

Dona Teresa Cristina morreu provando o quanto amava seu povo e a terra em que foi Imperatriz, na agonia da morte disse: "Brasil, terra abençoada que nunca mais verei".

Dom Pedro II, quando da morte da esposa, criou uma poesia:

"À Imperatriz

Corda que estala harpa tangida em mal,
Assim te vás, ó doce companheira
Da Fortuna e do Exílio, verdadeira
Metade de minh'alma entristecida!

De Augusto e velho tronco hastea partida
Transplantada E brazileira em terra,
Lá te fizeste uma sombra hospitaleira
Em que todo infortúnio achou guarida.

Feriu-te a ingratidão, não seu delírio;
Cahiste, e eu fico a sós, neste abandono,
Do seu sepulchro vacillante cirio!

Como foste feliz! Dorme o seu somno,
Mãe do Povo, acabou-se o teu martyrio,
Filha de Reis, ganhaste um grande throno!

D. Pedro D'Alcantara"

Sepultada no Panteão de São Vicente de Fora, em Portugal, de lá saiu para ser transladada para o Mausoléu Imperial de Petrópolis.

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