O ainda jovem Imperador fez mais. De seu bolso particular deu cerca de 15 contos para a assistência aos necessitados, à época uma pequena fortuna e com uma atividade desdobrada, só comparável à que desenvolveria alguns anos mais tarde, nos dias apreensivos da guerra do Paraguai, mostrou-se incansável nas visitas aos hospitais, na assistência aos coléricos, nas providências de toda a sorte que podiam minorar ou fazer cessar os padecimentos dos desgraçados.
Como o pai de seu povo, Dom Pedro II em suas visitas aos hospitais, corajosamente cuidava e falava com todos os doentes, robustecendo a coragem dos fortes, inspirando valor e ânimo aos fracos e enchendo de esperança, de fé e de gratidão os corações dos míseros doentes.
O Imperador era sempre acompanhado nos hospitais pela Imperatriz Dona Teresa Cristina e seu amigo de infância Luiz Pedreira, visconde do Bom-Retiro. As grandes damas da sociedade da época, como a Marquesa de Abrantes, Madame Saint-Georges, esposa do Embaixador da França no Brasil, Louis de Saint-Georges, a Marquesa de Monte-Alegre, uma das mais belas senhoras desse tempo e a Condessa de Iguassú formaram um grupo que auxiliava a Imperatriz na feitura de roupas, na distribuição de alimentos e outras obras de assistência aos coléricos.
- baseado em texto do livro "A História de D. Pedro II"
Nenhum comentário:
Postar um comentário