Lendo o nome de um dos traidores revolucionários, que recebera grandes benefícios do Imperador, a Imperatriz Dona Teresa Cristina desabafou ao marido:
— Fulano! Quem diria!?
Sereno e imperturbável, o Imperador Dom Pedro II respondeu:
— Senhora, se quando fazemos um benefício fosse já contando com a gratidão do beneficiado, então o ato perderia a sua nota principal, passando a ser um contrato interesseiro.
O Imperador que dedicou sua vida inteira à grandeza do Brasil, faleceu dois anos após, em 5 de Dezembro de 1891, viúvo, solitário, melancólico, dependendo de empréstimos de amigos sem quase nenhum recurso, em um modesto hotel e longe da terra que amava, da qual não se esqueceu nem nos momentos finais, sendo suas últimas palavras: "Deus que me conceda esses últimos desejos — paz e prosperidade para o Brasil."
*Baseado em texto do livro “Revivendo o Brasil-Império”
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