De um modo geral, teoriza-se o exercício do poder nas mãos das pessoas mais capacitadas para exercê-lo. Do momento em que se proclame o mito da igualdade, imagina-se um nivelamento que permita a ascensão ao poder a todos os componentes da sociedade e, portanto, a maioria, composta, predominantemente, por indivíduos de médio e baixo nível.
Tais indivíduos (a maioria) idealizam que, exercendo-se a prática da igualdade a eles, seria outorgado o direito de atingirem a minoria e, assim, o exercício do poder, inerência desta classe. Tal desastrada teoria agradou a maioria e numa política de prevalência do número de votantes, a utopia triunfou tornando-se norma. Tal princípio, que torna cada eleitor um Chefe de Estado em potencial, não poderia aceitar a Monarquia, virtual barreira a tão absurdas pretensões.
Como numa sociedade igualitária quantidade vale mais que qualidade, tal ideia prevaleceu. Há sempre tempo de se rever um erro reconhecido. Uma sandice proclamada pela maioria nem por isto deixa de ser sandice.
- Baseado em trechos do livro “O que é Monarquia”, do Prof. Rogério da Silva Tjäder.
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