IMPERATRIZ DONA LEOPOLDINA
A arquiduquesa austríaca que cruzou o oceano Atlântico para se casar com o príncipe-herdeiro português e que adotou o Brasil como pátria amada.
Em 13 de agosto de 1822, um dia antes de partir para sua viagem a São Paulo, o Príncipe Real Dom Pedro de Alcântara de Portugal (futuro Imperador Dom Pedro I do Brasil) nomeou Regente a Princesa Real Dona Leopoldina, a qual poderia despachar com os ministros, os secretários e o Conselho de Estado enquanto seu esposo estivesse fora do Rio de Janeiro.
Em 2 de setembro de 1822, reunido o Conselho de Estado e estando presente José Bonifácio de Andrada e Silva, ministro de Estado dos Negócios do Reino, a Princesa Real Dona Leopoldina assinou a declaração de Independência. Portanto, formalmente, o Brasil independente surgiu da assinatura de uma mulher.
Em seguida, empenhou-se pessoalmente no reconhecimento do ato por parte das potências europeias, escrevendo cartas ao pai, o Imperador Francisco I da Áustria, e ao sogro, o Rei Dom João VI de Portugal.
PRINCESA IMPERIAL DONA ISABEL
A piedosa e firme herdeira da Coroa brasileira que teria se tornado nossa primeira Imperatriz reinante, o que lhe foi negado pela proclamação da República.
Como estava garantido na Constituição do Império, entrou para o Conselho de Estado aos 18 anos e se tornou Senadora aos 25, a primeira mulher com assento no Poder Legislativo.
Em três ocasiões foi Regente, substituindo seu pai, o Imperador Dom Pedro II, na Chefia de Estado.
Em sua terceira regência, dedicou-se com maior empenho à causa abolicionista, enfrentando políticos escravagistas e promovendo eventos em prol da libertação de cativos.
Por fim, a 13 de maio de 1888, assinou a Lei Áurea, abolindo a escravidão e concluindo essa luta da Família Imperial. Assim recebeu o cognome de "Redentora" e se tornou heroína de toda uma nação, mesmo que tal ato tenha lhe custado o Trono.
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