Diz o historiador Max Fleiuss: "Costuma-se dizer que o dia 15 de novembro foi uma revolução incruenta, feita com flores. Houve, porém, pelo menos uma vítima: a Imperatriz ".
Dona Teresa Cristina morreu provando o quanto amava seu povo e a terra em que foi Imperatriz, na agonia da morte disse: "Brasil, terra abençoada que nunca mais verei".
Dom Pedro II, quando da morte da esposa, criou uma poesia:
"À Imperatriz
Corda que estala harpa tangida em mal,
Assim te vás, ó doce companheira
Da Fortuna e do Exílio, verdadeira
Metade de minh'alma entristecida!
De Augusto e velho tronco hastea partida
Transplantada E brazileira em terra,
Lá te fizeste uma sombra hospitaleira
Em que todo infortúnio achou guarida.
Feriu-te a ingratidão, não seu delírio;
Cahiste, e eu fico a sós, neste abandono,
Do seu sepulchro vacillante cirio!
Como foste feliz! Dorme o seu somno,
Mãe do Povo, acabou-se o teu martyrio,
Filha de Reis, ganhaste um grande throno!
D. Pedro D'Alcantara"
Sepultada no Panteão de São Vicente de Fora, em Portugal, de lá saiu para ser transladada para o Mausoléu Imperial de Petrópolis.
Nenhum comentário:
Postar um comentário