Para S.M. os insultos ao Imperador não deveriam ser levados para o lado pessoal, mas sim de modo politico, como desabafo partidário.
Para Dom Pedro, a imprensa era uma das maiores fontes de informação e deveria ser livre. Para saber o que acontecia no Brasil, S.M. lia não só os jornais da corte como também, a partir de 1854, recebia um resumo do que saía nos jornais provinciais. Assim, nas reuniões com seus ministros, sempre estava a par dos fatos, para desconcerto de alguns, não tão informados.
Em parte por isso, em seu reinado o Brasil viveu um dos períodos de maior liberdade de imprensa. D. Pedro II não perseguia nem as publicações nem os jornalistas que se opunham ao regime.
Por um lado, esse comportamento lhe valeu acusações de "excesso de tolerância" (por isso o "Pedro Banana". Silva Jardim, por exemplo, propôs em seus artigos o fuzilamento do conde d'Eu, Príncipe da Casa Imperial e marido da herdeira Dona Isabel. E essa liberdade acontecia no Brasil, um país da América Latina, continente que a palavra censura é, infelizmente, uma coisa normal.
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