No mesmo palácio, mantinha uma sala de física, um gabinete telegráfico e um observatório astronômico, onde costumava observar o céu em aparelhos importados da Europa.
Gostava de escrever, mantendo correspondência com personalidades do Brasil e do exterior e colecionando diários. Falava inglês, francês, alemão, espanhol e latim e teve aulas de sânscrito até o final da vida.
Promoveu e incentivou a cultura e as ciências com distribuição de bolsas e auxílios para experimentos, e doações a instituições científicas e educacionais.
Apoiou a chegada ao Brasil de importantes invenções do século XIX, como as ferrovias, o telégrafo, o selo postal e o telefone. Seu interesse pela fotografia, demonstrado desde a juventude, o levou a ser o primeiro chefe de Estado fotógrafo.
"A memória construída do segundo imperador do Brasil, quer através da vasta literatura produzida a respeito, quer pela iconografia abundante que o apresenta como o ancião de barbas respeitáveis e ar sereno, sublinhou sempre sua paixão pelos livros, seu interesse pelas ciências em geral e seu amor pelos temas da cultura. Seu retrato é de um rei-filósofo."
- Manoel Luiz Salgado Guimarães, 2005
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