Porém, os dois candidatos escolhidos pelo Imperador, seu sobrinho, Pedro, Duque de Penthièvre, e Filipe, Conde de Flandres (filho do Rei Leopoldo I da Bélgica) - recusaram a proposta de consórcio, levando o monarca a optar pelos Príncipes Luís Augusto, Duque de Saxe e Luís Gastão de Orléans, Conde d'Eu.
Inicialmente, pensava-se em destinar Luís Augusto à Dona Isabel e Gastão à dona Leopoldina, mas o Imperador do Brasil não quis tomar mais atitudes sem a palavra de suas filhas, assim as deixou livres para que cada uma conhecesse o pretendente antes do casamento. Em 2 de setembro de 1864 os Príncipes desembarcaram no Rio de Janeiro. Nos dias que se seguiram os planejamentos iniciais inverteram-se, conforme registrou Dona Isabel:
"Papai desejava essa viagem, tendo em mira nossos casamentos. Pensava-se no Conde d'Eu para minha irmã e no Duque de Saxe para mim. Deus e os nossos corações decidiram diferentemente, e a 15 de outubro tinha eu a felicidade de desposar o Conde d'Eu."
A união de Dona Leopoldina e Luís Augusto foi acertada através de uma convenção matrimonial celebrada entre o Imperador do Brasil e Ernesto II de Saxe-Coburgo-Gota. O contrato previa, em seus artigos 3º, 4º e 5º que, enquanto Dom Pedro II não considerasse assegurada a sucessão da Princesa Dona Isabel, o casal deveria, entre outras coisas, residir parte do ano no Brasil e ter seus filhos em território brasileiro.
FOTO: De pé, da esquerda, a Princesa Imperial Dona Isabel e o marido, o Príncipe Dom Luís Gastão (o Conde d'Eu), a Princesa Dona Leopoldina e o marido, Luís Augusto, o Duque de Saxe. Sentados, os Imperadores do Brasil.
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