Era o ano de 1867, e Belém tinha o privilégio de receber, finalmente, uma visita imperial. D. Pedro II vinha a cidade para declarar oficialmente aberto o Rio Amazonas as nações amigas.
Até então, a região dependia das relações com a capital do império, em seu comércio internacional. Existem fatores como o crescimento da economia no norte do Brasil, mas outros fatores foram decisivos para o ato imperial.
A Cabanagem tinha ficado no passado, mas era preciso ocupar o espaço físico do país. A abertura permitiria mais impostos, um olhar mais próximo do Rio de Janeiro sobre as Províncias do Norte e atenderia, sobretudo, o aumento da pressão do capital , ansioso por buscar novos mercados.
Tanto o capitalista nacional, como o Barão de Mauá, como os ingleses e americanos, trabalhavam nos bastidores, de olho no potencial da região.
Para receber a comitiva, um grande pórtico foi construído (e demolido depois). Foi graças a um fotografo italiano que veio na comitiva, é que temos a fotografia e outra milhares que Felipe Augusto Fidanza (que não voltou com o imperador), ajudaria a registrar.
A partir deste ponto, companhias inglesas organizaram a linha regular entre Belém e Liverpool. O ciclo da borracha começava a ser desenhado.
FOTO: O monumento em frente a cidade para receber D. Pedro II.
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