As festividades têm início 40 dias antes do Domingo de Pentecostes, data em que se comemora o aniversário da fundação da Igreja Católica, e quando é realizada a Procissão da Coroa do Divino, promovida pela Sociedade do Divino Espírito Santo, fundada em Sabará, no ano de 1772 e hoje composta por 250 homens.
A celebração do Divino Espírito Santo faz parte do ciclo da Ressurreição de Cristo. Essa tradicional festa teve origem no século XIII, em Portugal, e foi idealizada pela Rainha Santa Isabel. As festividades eram realizadas em Lisboa e a Rainha convenceu seu esposo, o Rei Dom Dinis, que no Dia do Divino ele deveria colocar sua coroa sobre a cabeça das crianças e das pessoas com menor condição social.
Com esse ritual, ela procurava demonstrar, em ambiente festivo e de partilha fraterna, que, perante Deus, somos iguais e que o Império do Divino só se consolidará quando não houver mais pobres e quando todos forem, em pureza de coração, iguais às crianças. Com o tempo, os navegantes portugueses levaram a todos os continentes a magnificência do real espetáculo da procissão, com o Imperador do Divino, a coroa e sua corte, a bandeira, o mastro, a pomba branca de asas abertas, as danças e contra-danças, que são os principais elementos cênicos representativos do Império do Divino e de fé cristã.
No Brasil, as solenidades foram enriquecidas com a cultura colorida e alegre dos povos da África, que incluíram nos festejos as comemorações do sábado de véspera.
Na festa, a Procissão é composta por duas alas, em Sabará tivemos diversos grupos e o primeiro grupo era composto por crianças, representando S.M. o Imperador Dom Pedro I, Sua esposa S.M. a Imperatriz Dona Leopoldina e os Dragões do Imperador.
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