Convenção de Itú
Republicanos históricos (vulgo traidores históricos).
Na História do Brasil, dá-se o nome de republicanos históricos às personagens que tinham aderido à causa republicana desde antes da proclamação da República. Entre estes, incluem-se os signatários do Manifesto Republicano (1870).
O proclamador da República, Marechal Deodoro da Fonseca, não era um desses republicanos históricos. Pelo contrário, permanecera fiel ao Imperador Pedro II até horas antes do golpe militar, tendo mudado de ideia apenas ao ser ludibriado por Benjamin Constant de que seu desafeto Silveira Martins seria nomeado presidente do novo governo. Segundo registros da História oficial, a adesão de Deodoro ao golpe foi o que desestimulou o Imperador a oferecer resistência.
Alguns destes "republicanos de última hora", como Deodoro, foram severamente criticados nos primeiros anos da República Velha.
Esta é uma listagem (incompleta) de figuras consideradas como "republicanos históricos", por ordem alfabética de sobrenome:
Joaquim Maurício de Abreu
Venâncio de Oliveira Aires
José Maria de Albuquerque Melo
João de Almeida
Almino Álvares Afonso
Cândido Luís de Andrade
Pedro Bandeira de Gouveia
Antônio da Silva Jardim
Rui Barbosa
Quintino Bocaiúva
Tomé Inácio Botelho
Benjamin Constant Botelho de Magalhães
Francisco Carlos de Brício
João Vicente de Brito Galvão
Manuel Ferraz de Campos Sales
Eduardo Carneiro de Mendonça
Julio Prates de Castilhos
Francisco Antônio Castorino de Farias
Félix José da Costa e Sousa
Flávio Farnese
Pedro Antônio Ferreira Viana
Manuel Benício Fontenelli
Eduardo Baptista R. Franco
Carlos Americano Freire
Elias Antônio Freire
Gabriel José de Freitas
Júlio César de Freitas Coutinho
Joaquim Heliodoro Gomes
Alfredo Gomes Braga
Julio Valentín Gutiérrez
Octaviano Hudson
Antônio Paulino Limpo de Abreu
Henrique Limpo de Abreu
Francisco Leite de Bittencourt Sampaio
José Lopes da Silva Trovão
João Baptista Lupez
Basílio de Magalhães
Manuel Marques de Freitas
Manuel Marques da Silva Acauan
Salvador de Menezes Drummond Furtado de Mendonça
Augusto César de Miranda Azevedo
José Caetano de Morais e Castro
Prudente José de Morais e Barros
Delfim Moreira da Costa Ribeiro
Alfredo Moreira Pinto
Lauro Müller
Galdino Emiliano das Neves
Antônio Nunes Galvão
Antônio José de Oliveira Filho
Cristiano Benedito Ottoni
Bernandino Pamplona
José Jorge Paranhos da Silva
José do Patrocínio (apesar de líder da Guarda Negra, fiel à Princesa Isabel)
Floriano Peixoto
Emílio Rangel Pestana
Francisco Rangel Pestana
Lafayette Rodrigues Pereira
José Gomes Pinheiro Machado
Joaquim Garcia Pires de Almeida
Joaquim Saldanha Marinho
Paulo Emílio dos Santos Lobo
Antônio Olinto dos Santos Pires
Gumercindo Saraiva
Sebastião Sette
Máximo Antônio da Silva
Antônio da Silva Neto
Aristides da Silveira Lobo
Jerônimo Simões
Macedo Sodré
Luís de Sousa Araújo
Antônio de Sousa Campos
José Teixeira Leitão
Miguel Vieira Ferreira
Francisco Peregrino Viriato de Medeiros
Eduardo Wandenkolk
Francisco Glicério de Cerqueira Leite
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